1. Ramatís e sua obra
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As doutrinas espiritualistas de Fílon inspiraram em grande parte os gnósticos e os neoplatônicos, e seu
pensamento exerceu também extraordinária influência em escritores judeus e cristãos posteriores.
Na roupagem carnal de Fílon de Alexandria, Ramatís pode estar pessoalmente em contato com o Jesus de
Nazaré na Palestina, por cuja segurança muito lutou. Nessa ocasião teve a oportunidade de efetuar
indagações a Seu respeito a alguns de Seus próprios discípulos daquela época, o que lhe possibilitou mais
tarde elaborar a obra “O Sublime Peregrino”, em que trata dos principais fatos da existência do amado
Mestre no planeta, trazendo uma idéia mais nítida da realidade de seu Espírito angélico.
Mais tarde, no Espaço, Ramatís filiou-se definitivamente a um grupo de trabalhadores espirituais, cuja
insígnia, em linguagem ocidental, ficou conhecida sob a pitoresca denominação de “Templários das
Cadeias do Amor”. Trata-se de um agrupamento quase desconhecido nas colônias invisíveis do Além, junto
à região Ocidente, e se dedica a trabalhos profundamente ligados à psicologia oriental.
Espírito muito experimentado nas lides reencarnacionistas, Ramatís já se havia distinguido no século IV
d.C., tendo participado do ciclo ariano, nos acontecimentos que inspiraram o famoso poema épico hindu
“Ramaiana”, onde o feliz casal Rama e Sita simbolizam, de forma iniciática, os princípios masculino e
feminino.
Unindo-se Rama e Átis, ou seja, Sita ao inverso, então resulta Ramaatís, como realmente se pronuncia em
indochinês. Nessa encarnação, Ramatís foi adepto da tradição de Rama, cultuando os ensinamentos do
“Reino de Osíris”, Senhor da Luz, na inteligência das coisas divinas.
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Introdução ao estudo das obras de Ramatís