5. A Lei do Carma 13
.
Introdução ao estudo das obras de Ramatís
A Lei Cármica reúne sob a mesma vestimenta carnal e influenciados pelos mesmos
ascendentes biológicos, espíritos afins, por força de culpas, deslizes, dívidas e mazelas
semelhantes, compondo estigmas trágicos sob a dependência da mesma indenização
espiritual pretérita.
São exemplos de agrupamentos de espíritos afins às provas semelhantes na mesma família, quanto à
natureza das culpas ou pecados de vidas anteriores:
EXEMPLO DA SITUAÇÃO CÁRMICA:
CAUSA PRETÉRITA:
Família cujos membros sofrem acidentes ou se
extinguem sob armas de fogo, às vezes de modo
surpreendente, morrendo aparentemente sem
culpa, atingidas por uma bala sem rumo ou ao
examinar uma pistola ou fuzil.
Trata-se de um conjunto de espíritos em prova
semelhante, provavelmente de ex-caçadores
que no passado se divertiam em acabar com os
animais nas florestas.
Vários componentes de um agrupamento familiar
coincidem em morrer de câncer; isso constitui um
enigma para a ciência profana.
Geralmente são comparsas que operaram em
desfavor do próximo por ações negativas de
magia, maledicência, calúnias, prejuízos ou
extrema inveja.
Descendentes de uma certa família desencarnam
por afogamento.
Cumpriram o carma de pirataria, quando
lançavam ao mar os tripulantes dos barcos
apreendidos.
Pais infelizes curtem a desdita angustiosa de só
gerarem filhos hidrocéfalos, esquizofrênicos,
retardados ou mongólicos.
Foram responsáveis por induzir ao vício da
cocaína, morfina ou ópio os espíritos dos seus
próprios descendentes atuais.
8. A AÇÃO CÁRMICA PLANETÁRIA: DETERMINISMO x LIVRE ARBÍTRIO
Enquanto a humanidade ignorar o conceito evangélico de que “a cada um será dado segundo suas obras”,
jamais o homem alcançará a ventura de uma existência tranqüila.
Sob a regência do “livre arbítrio”, que permite ao espírito organizar a sua vivência nos mundos físicos, ele
ainda fica enquadrado no esquema retificador do seu carma, o qual, sem dúvida, foi também uma causa
que termina por reduzir a própria ação desse livre arbítrio.
O espírito deve sempre pesar e balancear quais serão os prejuízos que poderá causar ao
próximo toda vez que se movimentar para atender a satisfação das próprias necessidades e
prazeres.
Sob o conceito de senso comum, em que “a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória”, o homem deve
medir rigorosamente o efeito dos seus passos na senda humana, porquanto “há de pagar até o último ceitil”,
toda culpa ou prejuízo causado a outrem.
Apesar do terrícola sofrer as limitações impostas pelo determinismo cármico do planeta Terra, o exercício
do livre arbítrio vai muito além do que se pensa, porquanto ele já é uma vontade espiritual definida e
superior ao próprio orbe que habita!