6. Prâna 5
2. AS CORES DO PRÂNA
O Prâna físico pode ser identificado pelos sentidos dos espíritos desencarnados e pela vidência de médiuns
encarnados, e se apresenta à visão etérica na cor branca em sua manifestação unitária. No entanto, essa
cor é a síntese ou associação de outros sete matizes e tons diferentes, algo semelhante ao espectro solar
ou ao disco colorido de Newton.
Em verdade, não se pode avaliar as cores ou os matizes que sintetizam o Prâna pela mesma nomenclatura
ou convenção das cores conhecidas no mundo físico, devido à focalização vibratória do olho humano, pois
que entre os próprios homens há diversidade na recepção vibratória ocular da cor; enquanto certas criaturas
distinguem com absoluta nitidez o azul do verde, outros enxergam outros tons nessas cores.
Os matizes do Prâna que sintetizam a cor branca são: amarelo, azul, roxo, verde, alaranjado e dois tipos de
vermelho, sendo um destes mais carregado e o outro num tom róseo, que em certos casos emite reflexos
lilases. É por isso que o Prâna, ou energia vital, em sua cor original branca, subdivide-se em outros
diferentes matizes ao fluir pelos chacras do duplo etérico, que funcionam como verdadeiros prismas
energéticos.
Cada um dos sete matizes do Prâna possui função distinta na vida do homem, pois enquanto o tom do
amarelo claro, formoso e transparente, alimenta as atividades superiores do intelecto, já o amarelo sujo e
opaco, de aspecto oleoso, é mais característico do homem animalizado, cujas elucubrações cerebrais só
operam nas regiões profundas do mundo instintivo.
Os vegetais, os animais e os homens assimilam e irrigam-se de Prâna, como elemento
fundamental de sua vida, mas que possui cor em sintonia perfeita com seu tipo biológico
e suas características psíquicas.
Só em casos raríssimos o homem seria capaz de absorver em si mesmo todo o conteúdo setenário do
Prâna, ou seja, todas as suas sete tonalidades simultaneamente e, como conseqüência, adquirir a
plenitude de consciência desde o mundo mental, astral, etéreo, até o físico.
Nem mesmo através de práticas de magia ou exercícios iniciáticos, seria possível ao homem
desenvolver a capacidade de assimilar o Prâna em toda a sua manifestação setenária.
O próprio Buda, cujo intelecto era de nível super-humano, revelou um tom dourado despedindo cintilações
na transfusão prânica pelo chacra coronário, mas não manifestava, ainda, o branco absoluto da síntese total
do Prâna. De todos os seres humanos que já estiveram encarnados no planeta até hoje, somente Jesus,
em alguns raros instantes de sua vida terrena, durante seus momentos de êxtase, conseguiu revelar o
aspecto níveo e imaculado do Prâna, em sua integridade lirial absoluta.
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Introdução ao estudo das obras de Ramatís