7. O duplo etérico
11
.
Introdução ao estudo das obras de Ramatís
Durante o processo de materialização, hipnose, anestesia e durante o sono, reduz-se muito a taxa de Prâna
ou vitalidade que é absorvida comumente através do meio ambiente pelo chacra esplênico. Nessa ocasião,
o duplo-etérico tende a projetar-se para o mundo oculto, no qual ele se sente “à vontade” e se mostra mais
sensível e eufórico, enquanto se revigora de Prâna, sem necessidade de alimentar o corpo físico
adormecido.
O transe mediúnico, a catalepsia, a anestesia total, a hipnose e o ataque epilético resultam,
mais propriamente, do afastamento súbito do duplo-etérico, responsável pela absorção vital do
meio, em relação ao corpo físico.
São fatores que afastam o perispírito (corpo astral) e o duplo-etérico:
•
Transe mediúnico (efeitos físicos)
•
Ataque epilético
•
Catalepsia
•
Anestesia total
•
Hipnose, mesmerismo
•
Sono
•
Passe magnético, passe espírita
•
Acidentes bruscos
5. SENSIBILIDADE DO DUPLO-ETÉRICO
Tratando-se de um veículo etérico de acentuada sensibilidade suprafísica, simultaneamente interpenetrado
pelo perispírito e pelo organismo carnal, o duplo-etérico tanto sofre como acusa acidentes, traumatismos,
choques, lesões e agressões, que sucedem em ambos os corpos de que é fiel intermediário.
O duplo etérico acusa de imediato, hostilidade ao corpo-físico e ao perispírito, através
dos centros sensoriais correspondentes, na consciência perispiritual e na física.
Algumas criaturas, havendo sofrido mutilação de um ou de outro membro do seu corpo, queixam-se de
dores nesses órgãos físicos que já lhes foram amputados. Essa sensibilidade ocorre porque a operação
cirúrgica não foi exercida sobre o duplo-etérico, que é inacessível às ferramentas do mundo material.
É, pois, muito comum nos hospitais cirúrgicos, os operados que sofreram mutilações das pernas ou dos
braços, ainda conservarem, por algum tempo, uma sensibilidade reflexa, que é transmitida à sua
consciência física pelos correspondentes membros etéricos, que subsistem após a operação feita no corpo
carnal.
Os clarividentes desenvolvidos, frente a um amputado dos pés ou das mãos, conseguem ver os moldes
invisíveis de tais órgãos.
O perispírito, por sua vez, como um equipamento de atuação nos planos sutilíssimos do Espírito Imortal, ao
manifestar o seu pensamento pelo seu corpo mental e os seus desejos ou sentimentos pelo corpo astral
em direção à consciência física, também obriga o duplo-etérico a sofrer-lhe os impulsos bons e maus, tal
qual os espíritos desencarnados quando lhe atuam do mundo oculto, inclusive acusando aos sentidos
físicos os ataques dos espíritos malfeitores.
O duplo-etérico é um corpo energético provisório que, além de constituir campo de efervescência da
própria vida microbiana sutil, é veículo sensível a diversos elementos do meio material. São fatores que
afetam o duplo-etérico: