7. O duplo etérico
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Nos momentos de perturbações muito agudas, o duplo-etérico mobiliza recursos para sua
autoproteção contra a excessiva turbulência projetada no perispírito pelo Espírito Imortal.
Assim, ele se adensa ou se encorpa, e este fenômeno aumenta-lhe a sua carga de éter-físico, fazendo com
que se imunize contra a freqüência vibratória violenta do perispírito.
O duplo-etérico contrai-se, isolando-se dessa forma do perispírito. Porém, ante os impactos súbitos e
violentos do perispírito, o chacra cardíaco é o centro de forças etéricas que mais sofre os efeitos de tal
descarga, pois é ele o responsável pelo equilíbrio vital e fisiológico do coração.
Quando o duplo-etérico não consegue reagir com seus recursos instintivos de modo a proteger o corpo
físico contra uma “explosão” emocional do perispírito, o duplo-etérico recebe um impulso de afastamento
compulsório e, neste caso, cai instantaneamente a vitalidade orgânica do homem, o qual desmaia,
correndo o risco de um enfarte cardíaco de conseqüências fatais. No entanto, o duplo-etérico, pelo seu
instinto de defesa, mobiliza todos os recursos no sentido de evitar que os centros de forças etéricas se
desintegrem por completo.
Porém, se devido à reação defensiva do duplo-etérico, a descarga violenta do perispírito não consegue
atingir o corpo físico, então essa carga de toxinas emocionais sofre um choque de retorno, tornando a
fixar-se no perispírito, e nele fica “instalada” até que seja expurgada na atual encarnação ou noutra futura
reencarnação, pois a única válvula de escape por onde esses venenos psíquicos podem ser expelidos
é o corpo físico, que, para propiciar essa “limpeza”, sofre o traumatismo das moléstias específicas
inerentes às causas que lhes dão origem.
Aliás, o ambiente do mundo atual, impulsionado por constantes agitações sociais, fruto do desajuste moral
de seus habitantes, é uma fonte crescente de distúrbios psíquicos, degenerando em número cada vez maior
de indivíduos neuróticos, esquizofrênicos, e de desesperados que resultam em suicídios, tudo isso como
conseqüência da intensa explosão de emoções alucinantes que destrambelham o sistema nervoso.
Isso resulta no cotidiano aumento do índice de vítimas de síncopes e enfartos do miocárdio, pois o chacra
cardíaco do duplo-etérico se torna impotente para resistir ao bombardeio incessante das emoções tóxicas e
agudas vertidas pela alma e alojadas no perispírito até que o “dreno” do duplo-etérico as transfira ao corpo
físico.
Essas descargas tóxicas, provenientes do perispírito, acabam por produzir no corpo físico eczemas,
urticárias, neuroses, má circulação, distúrbios coronários, congestões renais e hepáticas, hemorróidas,
entre outras disfunções nos órgãos delicados.
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Introdução ao estudo das obras de Ramatís