7. O duplo etérico
16
.
Introdução ao estudo das obras de Ramatís
Se a carga deletéria acumulada em vidas anteriores for aumentada com desatinos da existência atual,
então essa saturação degenera em afecções mórbidas mais rudes e cruciantes, como a lepra, o pênfigo
(fogo-selvagem), a leucemia, a tuberculose, o câncer e outras enfermidades insuperáveis.
O duplo-etérico contrai a sua densidade no sentido de evitar o fluxo dessas toxinas mortíferas
oriundas do perispírito, impedindo dessa forma, que um impacto psíquico de ódio, cólera, ou
ciúme fique possibilitado de fluir livremente e atingir o sistema fisiológico do corpo físico.
10. NATUREZA DO DUPLO-ETÉRICO
Conforme a concepção oriental, a essência virgem que interpenetra e alenta o Universo, a Substância
Virgem é chamada de éter cósmico. O éter cósmico flui através dos poros da Terra, que funciona como um
condensador de éter; sob tal condição, o éter cósmico perde a sua característica de essência “virgem” ou
“pura”, para se tornar uma substância impregnada das impurezas do planeta durante a sua exsudação,
transformando-se em éter físico que passa a irradiar da Terra.
O éter-físico, embora seja invisível, é matéria rarefeita que possui cor, peso, temperatura e odor. Os
clarividentes conseguem vê-lo na forma de ondas, vibrações ou emanações coloridas, vibrando em
correspondência com as sete cores fundamentais e os matizes do arco-íris ou do espectro solar.
O duplo-etérico é constituído de éter-físico emanado do próprio planeta Terra.
O duplo-etérico é um veículo invisível à vista do homem comum, e ainda desconhecido da medicina terrena,
constituindo-se em corpo etéreo, cuja contextura é um produto específico do éter físico, isto é, do éter
impuro exalado através do orbe terráqueo. Deste modo, o duplo-etérico pode funcionar com êxito no limiar
do mundo astralino (o plano astral) e no mundo físico (o plano físico denso), pois, enquanto a sua
composição exterior é do éter físico terráqueo, a sua base íntima e oculta é o próprio éter cósmico.
O duplo-etérico, por ser o veículo responsável por todos os fenômenos do mundo invisível em manifestação
na matéria, abrange as diversas categorias de “matéria etérica”, próprias da vida do orbe, como sejam a
eletricidade, o odor, a luz, o calor, etc...
É a contrapartida do corpo físico denso no campo etérico, a sua duplicata perfeita formada por matéria física
em estado mais sutil, em seus quatro níveis de subdivisão (matérias etérica, superetérica, subatômica e
atômica, respectivamente ao grau de sutilização, segundo designação da Escola Teosófica) em proporções
que variam de acordo com a raça, o tipo de indivíduo e até mesmo com o seu Carma.
A contrapartida etérica de um pinheiro físico, por exemplo, contém em si todos os éteres do subplano
etérico do mundo físico:
•
o éter químico assimila e excreta no metabolismo da seiva;
•
o éter vital procria e constitui, depois, as novas sementes para que a espécie se reproduza
continuamente em novos arvoredos;
•
o éter luminoso dá ao vegetal a sensação de existir como um centro de sensação do “espírito-vegetal”
(o correspondente espírito-grupo ou alma-grupo) no mundo etéreo-físico; e, finalmente,
•
o éter refletor conserva o “registro memorial” de todo o processo de gestação, crescimento e
desintegração vegetal, após a desagregação física da árvore.
No entanto, como esse éter-físico é tão grosseiro ou transparente conforme também o seja a própria
natureza biológica do ser humano, então é óbvio que o duplo-etérico de seres extraterrestres mais
adiantados é um corpo mais perfeito e delicado do que os dos terrícolas, porque são espíritos mais
evoluídos. Assim, nos planetas inferiores, os seus habitantes também são portadores de um duplo-etérico
mais grosseiro e opaco, de acordo com o ambiente físico mais compacto em que vivem.