7. O duplo etérico                                                                                                                                          

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Introdução ao estudo das obras de Ramatís 

Se a carga deletéria acumulada em vidas anteriores for aumentada com desatinos da existência atual, 
então essa saturação degenera em afecções mórbidas mais rudes e cruciantes, como a lepra, o pênfigo 
(fogo-selvagem), a leucemia, a tuberculose, o câncer e outras enfermidades insuperáveis. 
 

 
O duplo-etérico contrai a sua densidade no sentido de evitar o fluxo dessas toxinas mortíferas 
oriundas do perispírito, impedindo dessa forma, que um impacto psíquico de ódio, cólera, ou 
ciúme fique possibilitado de  fluir  livremente  e  atingir  o  sistema  fisiológico  do  corpo  físico. 
 

 
 

 

10.  NATUREZA DO DUPLO-ETÉRICO 

 

Conforme a concepção oriental, a essência virgem que interpenetra e alenta o Universo, a Substância 
Virgem é chamada de éter cósmico. O éter cósmico flui através dos poros da Terra, que funciona como um 
condensador de éter; sob tal condição, o éter cósmico perde a sua característica de essência “virgem” ou 
“pura”, para se tornar uma substância impregnada das impurezas do planeta durante a sua exsudação, 
transformando-se em éter físico que passa a irradiar da Terra. 

 

O éter-físico, embora seja invisível, é matéria rarefeita que possui cor, peso, temperatura e odor. Os 
clarividentes conseguem vê-lo na forma de ondas, vibrações ou emanações coloridas, vibrando em 
correspondência com as sete cores fundamentais e os matizes do arco-íris ou do espectro solar. 
 

 

O duplo-etérico é constituído de éter-físico emanado do próprio planeta Terra. 

 

 

O duplo-etérico é um veículo invisível à vista do homem comum, e ainda desconhecido da medicina terrena, 
constituindo-se em corpo etéreo, cuja contextura é um produto específico do éter físico, isto é, do éter 
impuro exalado através do orbe terráqueo. Deste modo, o duplo-etérico pode funcionar com êxito no limiar 
do mundo astralino (o plano astral) e no mundo físico (o plano físico denso), pois, enquanto a sua 
composição exterior é do éter físico terráqueo, a sua base íntima e oculta é o próprio éter cósmico. 

 

O duplo-etérico, por ser o veículo responsável por todos os fenômenos do mundo invisível em manifestação 
na matéria, abrange as diversas categorias de “matéria etérica”, próprias da vida do orbe, como sejam a 
eletricidade, o odor, a luz, o calor, etc... 

 

É a contrapartida do corpo físico denso no campo etérico, a sua duplicata perfeita formada por matéria física 
em estado mais sutil, em seus quatro níveis de subdivisão (matérias etérica, superetérica, subatômica e 
atômica, respectivamente ao grau de sutilização, segundo designação da Escola Teosófica) em proporções 
que variam de acordo com a raça, o tipo de indivíduo e até mesmo com o seu Carma. 
A contrapartida etérica de um pinheiro físico, por exemplo, contém em si todos os éteres do subplano 
etérico do mundo físico: 
 

 o éter químico assimila e excreta no metabolismo da seiva;  

 o éter vital procria e constitui, depois, as novas sementes para que a espécie se reproduza 

continuamente em novos arvoredos;  

 o éter luminoso dá ao vegetal a sensação de existir como um centro de sensação do “espírito-vegetal” 

(o correspondente espírito-grupo ou alma-grupo) no mundo etéreo-físico; e, finalmente,  

 o éter refletor conserva o “registro memorial” de todo o processo de gestação, crescimento e 

desintegração vegetal, após a desagregação física da árvore. 

 

No entanto, como esse éter-físico é tão grosseiro ou transparente conforme também o seja a própria 
natureza biológica do ser humano, então é óbvio que o duplo-etérico de seres extraterrestres mais 
adiantados é um corpo mais perfeito e delicado do que os dos terrícolas, porque são espíritos mais 
evoluídos. Assim, nos planetas inferiores, os seus habitantes também são portadores de um duplo-etérico 
mais grosseiro e opaco, de acordo com o ambiente físico mais compacto em que vivem.