1. Ramatís e sua obra
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Introdução ao estudo das obras de Ramatís
Ao mesmo tempo, os fraternistas da “Cruz”, preferem operar com as correntes alaranjadas, vivas e claras,
por vezes mescladas do carmim puro, visto que as consideram mais positivas na ação de aliviar o
sofrimento psíquico.
É de notar, entretanto, que, enquanto os técnicos ocidentais procuram eliminar de vez a dor, os terapeutas
orientais, mais afeitos à crença do fatalismo cármico da psicologia asiática, preferem exercer sobre os
enfermos uma ação balsamizante, aproveitando o sofrimento para mais breve “queima” do carma. Eles
sabem que a eliminação rápida da dor pode extinguir os efeitos, mas as causas continuam gerando novos
padecimentos futuros; preferem, então, regular o processo do sofrimento depurador, em lugar de sustá-lo
provisoriamente. No primeiro caso, esgota-se o carma, embora demoradamente; no segundo, a cura é um
hiato, uma prorrogação cármica.
Os integrantes da Fraternidade da Cruz e do Triângulo estão comprometidos com o Comando Planetário
na tarefa de transferir para as mentes ocidentais um conhecimento progressivo daquelas verdades
intemporais, chamadas de Sabedoria Oculta, que se encontram no cerne de todas as grandes religiões do
Oriente.
7. OS DISCÍPULOS DE RAMATÍS
Vários dos antigos discípulos de Ramatís estão atualmente reencarnados no Brasil, efetivamente
cooperando com entusiasmo nas tarefas daqueles que o conheceram na Indochina, na Índia, no Egito ou na
Grécia; os mais afins viveram com ele nas antigas Atlântida e Lemúria.
Os discípulos de Ramatís usam os conhecimentos adquiridos para ultrapassar as experiências físicas e
sensoriais limitadas pela matéria, respeitando todas as linhas espirituais e compreendendo a necessidade
que os homens têm de buscar a Verdade. Essa busca, segundo explicam, ativa o exercício de vôos mais
amplos, que acabam por desvendar a verdade crística do mundo.
Seus íntimos e verdadeiros admiradores são incondicionalmente simpáticos a todos os trabalhos das
diversas correntes religiosas do mundo. Revelam-se libertos de exclusivismo doutrinário ou de
dogmatismos e devotam-se com entusiasmo a qualquer trabalho de unificação espiritual. O que menos os
preocupa são as questões doutrinárias dos homens, porque estão imensamente interessados nos
postulados crísticos.
Servem-lhes o ambiente do templo protestante, a abóbada da igreja católica, a mesa branca dos "Tatwas"
esotéricos, os salões dos teosofistas, o labor fraternista "Rosa-Cruz", o acampamento Krishnamurtiano, a
penumbra da sessão espírita, o canto dos salvacionistas nas praças públicas, a ruidosidade da Umbanda,
as posturas muçulmânicas, os lamentos mosaístas, o fatalismo budista, o silêncio dos iogas, o sincronismo
dos cenáculos ou as estrofes mantrânicas dos iniciados.
Não os preocupam os invólucros dos homens movendo-se para solucionar o mistério da vida; sentem a
realidade contínua do espírito, que só lhes inspira o amor e a fraternidade, a qualquer momento e em
qualquer local!
Respeitam e compreendem a necessidade que os homens sentem de buscar a verdade, quando se situam
em círculos doutrinários simpáticos, a fim de se exercitarem para os vôos crísticos do futuro. Não se
adaptam, porém, a exclusivismo algum, e evitam que os postulados doutrinários lhes cerceiem a liberdade
da razão.
A respeito deles, diz textualmente Ramatís: "Não estamos fazendo revelações para todo o mundo; há
grupos eletivos para as nossas mensagens e que nos compreendem pela via intuitiva, sem necessidade de
demonstrações científicas ou de aplicação de equações algébricas.
Esses sentem-nos fundamentalmente, na atmosfera templária do coração. Indiferentes ao veredicto
acadêmico, eles consideram as nossas dissertações como de suma importância e de vigoroso ajuste
psicológico aos seus anelos de conhecimentos espirituais.
Os nossos simpatizantes atuais, que confiam em nossos dizeres, embora nascidos no Oriente, guardam
as tradições de Krishna, de Hermes, de Buda e de outros, porque são egressos das regiões orientais.