7. O Perispírito – 1ª parte: Corpo Astral
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A matéria astral é composta de átomos de viva luminescência, em constante movimento, podendo ser
moldada ou plasmada a cada emissão de pensamento, e tomará uma forma efêmera enquanto durar a
ação do pensador.
Assim como as formas-pensamento, os sentimentos imprimem na matéria astral uma determinada cor, cujo
brilho varia de acordo com a intensidade do sentimento ou emoção:
PRINCÍPIOS QUE REGEM A PRODUÇÃO DAS FORMAS DOS PENSAMENTOS-EMOÇÕES
aspecto
determinado pela
•
COR
•
FORMA
•
NITIDEZ
DA
FORMA
•
DURAÇÃO DA FORMA
•
qualidade do pensamento ou emoção
•
natureza do pensamento ou emoção
•
precisão do pensamento ou emoção
•
tempo, intensidade e precisão do pensamento ou emoção
O perispírito é o veículo mais avançado da alma
para o ser encarnado, cujo grande potencial de
energias não apenas sobrevive à destruição do
corpo carnal, como ainda se revigora
continuamente, a fim de servir às futuras
encarnações.
Ele é o instrumento para que o espírito possa
descer novamente à Terra e aqui viver tanto tempo
quanto seja o da resistência do seu corpo físico.
Durante as inúmeras existências reencarnatórias,
ele vai colhendo experiências através da dor, do
sofrimento e das vicissitudes humanas.
Após a desencarnação, ele se torna o precioso
instrumento de que a alma se utiliza nos planos
sutis do astral, pondo-se em relação direta com
todas as energias originárias do próprio meio.
À medida que o perispírito se torna mais sensível,
devido ao sofrimento que lhe favorece contínuas
expurgações da escória agregada durante as vidas
materiais, também a sua alma consegue maior
expansão na vida espiritual e favorecimento para
um intercâmbio de realizações felizes.
Só depois de desencarnado é que o homem
compreende a ilusória realidade da existência
carnal, ao compará-la com a vida de sensações
maravilhosas e positivas que ele pode gozar depois
de sua morte física, graças à cooperação do
perispírito sobrevivente, preexistente à encarnação
que se finda.
Diversamente do duplo etérico, que se extingue ao término de cada encarnação na matéria, o perispírito é,
portanto, um veículo autônomo de consciência do espírito, sobrevivendo à morte do corpo físico e do duplo
etérico, podendo ainda servir de veículo independente de consciência nas seguintes situações:
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1º módulo: Introdução ao estudo das obras de Ramatís