7. O Perispírito – 1ª parte: Corpo Astral                                                                                                      

O corpo físico, para o espírito encarnado, é como um escafandro a oprimir os movimentos do mergulhador 
no fundo do mar, restringindo-lhe os sentidos físicos no ambiente modificado pela água! Assim que o 
mergulhador despe o seu escafandro à superfície da água, logo se reintegra na posse de todos os seus 
movimentos naturais e passa a gozar da paisagem colorida e iluminada pelo Sol, que constitui o panorama 
da vida ao ar livre. 
 

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1º módulo: Introdução ao estudo das obras de Ramatís 

eformantes. 

Essa falsa idéia a respeito da verdadeira constituição 
do corpo perispiritual tem por base as deformações 
apresentadas nos trabalhos mediúnicos de 
materialização 
em que, muitas vezes, as figuras dos 
desencarnados parecem instáveis e sem continuidade, 
movendo-se no seio de massas gasosas, como se 
realmente fossem nuvens de algodão, com 
movimentos espasmódicos e d
 
Outras vezes, durante a produção desses fenômenos 
de materialização, os espíritos desencarnados 
aparecem semelhantes a máscaras carnavalescas, 
cujos olhos, bocas e nariz horrendos não só assustam 
os neófitos, como ainda impressionam mal muitos 
freqüentadores habituais de sessões de fenômenos 
físicos, que então julgam-nos egressos de um mundo 
mórbido e lúgubre, no qual é provável que só vivam se 
compondo e se desfazendo incessantemente no seio 
da fumaça leitosa do astral. 
 
Porém, tudo isso é conseqüência das dificuldades no 
trabalho de efeitos físicos, devidas aos tipos de 
ectoplasma de certos médiuns. 

 
Em muitos deles, a fluidificação é rude e primária, produzida em centros orgânicos demasiadamente 
instintivos, sem a sutilização vibratória suficiente para configurar todas as minúcias e contornos da 
verdadeira configuração perispiritual. 
 
No entanto, a verdadeira aparência do desencarnado no astral é outra: os espíritos, quanto mais evoluídos 
são, mais belos e rejuvenescidos em seu aspecto humano se tornam; os seus modos são agradáveis, com 
certa graça e beleza que só pode ser comparada à delicadeza dos movimentos dos pássaros! 
 

 

O espírito desencarnado, no plano astral, não é nenhum fantasma compungido ou consagrado 

pelas lendas fantásticas do passado, ou um produto virtual da imaginação dos médiuns. 

 

 
 

5. FISIOLOGIA NO CORPO ASTRAL 

 
Ainda são raras as criaturas que se apercebem da complexidade de todos os órgãos e atividades do 
perispírito, que tanto preexiste ao nascimento físico como sobrevive após a morte carnal. 
 
Bem ao contrário de uma massa gasosa, uma simples fumaça astral, simulando mórbida caricatura, o 
perispírito possui órgãos, semelhantes e bem mais complexos do que os existentes no corpo grosseiro de 
carne, tais como coração, pulmões e fígado astrais, dotados de fisiologia sofisticada, e apresentam 
considerável semelhança com a configuração carnal. 

 

 

Os órgãos do corpo físico são apenas  cópias  resumidas  dos modelos ou  das matrizes 
orgânicas esculpidas na substância etéreo-astral do perispírito e que há muitos milênios 

constituem a sua exata fisiologia.