7. O Perispírito – 1ª parte: Corpo Astral
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1º módulo: Introdução ao estudo das obras de Ramatís
A cólera revela fraqueza do espírito e, portanto, comprova debilidade de caráter, pois aquele que se
encoleriza perde a direção do seu comando mental em favor dos impulsos do instinto animal: obscurece-se
a sua mente e se aniquila a sua vontade. O arrebatamento irascível semeia discórdia e conduz à revolta,
transformando o homem racional num louco momentâneo.
Por isso, quando o perispírito é submetido a tal processo pelo homem exaltado e desgovernado, enche-se
de sombras e fulgores sinistros, que depois o sobrecarregam da fuligem gasosa do baixo astral, para onde
se inclina em “queda específica”, devido ao aumento do seu peso magnético.
12. A INFLUÊNCIA DA MENTE SOBRE O PERISPÍRITO DOS DESENCARNADOS
Nas colônias astrais há a necessidade de se manter o perispírito em equilíbrio com o meio no qual
ingressou; por isso, se estabeleceu certa disciplina para os recém-chegados e débeis de vontade, para que,
cultivando o espírito, possam sustentar-se no meio energético e ajustar-se mentalmente ao alto teor
vibratório do ambiente em que se encontram.
Essa disciplina especial visa, portanto, despertar nos desencarnados os seus poderes mentais e as suas
energias vitais, que tanto subestimaram na matéria.
Como os desencarnados aportam a certas esferas espirituais de melhor elevação grandemente
desvitalizados em seu perispírito, devido à ignorância do mecanismo “magnético-respiratório”, que é o
responsável pela absorção energética do meio ambiente astralino, são lá então submetidos a um tratamento
e um exercício baseados na atuação da força astral do Sol, espécie de “helioterapia”, que muito ajuda a
desenvolver as energias circulatórias do perispírito.
Muitas metrópoles e colônias do Astral contam com cursos e exercícios, orientados por hábeis instrutores,
que têm por finalidade ensinar o aproveitamento inteligente do magnetismo astral do Sol, que ajuda os
desencarnados a ativar o dinamismo do perispírito e apurar ainda mais a sensibilidade para mais eficiente
contato com o meio astralino, e maior clareza no intercâmbio emotivo com seus moradores.
O perispírito é muitíssimo complexo, particularizando-se por sistemas delicadíssimos, que
são responsáveis pela produção de força, luminosidade, cores, magnetismo e temperatura,
que precisam ser ativados e disciplinados, principalmente naqueles que ainda são fracos de
vontade e débeis de energias para futuras reencarnações.
Após a desencarnação, o desenvolvimento do perispírito depende tão somente da sua energia mental, ou
do próprio pensamento do espírito. Sem dúvida, a mente é o principal fator da atividade espiritual, em
qualquer latitude cósmica em que se encontre.
A mente do espírito é a força propulsora com que ativa a sua consciência.
A mente desequilibrada é fonte de enfermidades no perispírito, produzidas pelas paixões destruidoras. Para
extirpar os grandes males que comumente o atacam, é necessário empregar inteligentemente a força
mental valiosa, para que sejam extintas a vaidade, a maledicência, o medo, a melancolia, a cobiça, e outros
sentimentos que podem ferir a delicadeza do corpo astral.
Acontece que só depois de desencarnar é que realmente o homem começa a perceber sua grande
ignorância com relação ao potencial assombroso que significa o seu pensamento!
Não só os sentimentos baixos, como a maledicência, a inveja, a sensualidade, a prepotência, o orgulho,
etc., prejudicam a organização perispiritual e interferem na delicadeza do corpo astral, mas também os
vícios do corpo carnal, tais como o do fumo, o do álcool, bem como a ingestão de carne de animais, pois
com isso o homem o esbanja não só as suas forças vitais, como prejudica o seu perispírito, no
desenvolvimento das leis que regulam o divino mecanismo da vida.