8. O Perispírito – 2ª parte: Corpo Mental
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1º módulo: Introdução ao estudo das obras de Ramatís
Embora se trate de imagens ou personagens criados mentalmente, de existência física fictícia e podendo
durar muito pouco tempo no campo espacial da mente do orbe, eles ficam sob a dependência do potencial
da matéria mental de quem os criou.
As imagens ou formas-pensamentos criadas pelos homens, às vezes, são tão vigorosas e perfeitas que, em
certos trabalhos espiritistas, umbandistas ou esotéricos, onde o ambiente mental e psíquico se torna
hipersensível, os videntes mal desenvolvidos chegam a confundi-las com espíritos desencarnados, o que
não passa de um fenômeno de ideoplastia mental.
Em trabalhos de hipnotismo, é possível conduzir-se o “sujet” a ver numa folha de papel as formas-
pensamentos criadas simultaneamente pelo hipnotizador e que, então, lhes parecem objetos físicos e reais.
Há personagens criados pelos seus autores, sob tal vitalidade e incessante nutrição mental, que
permanecem na esfera da vida de todos os povos e destes ainda recebem mais alimento mental,
espantando certos espíritos recém-desencarnados, que ficam boquiabertos revendo, vivos no Espaço, os
personagens de um mundo de fadas!
A existência de uma forma-pensamento depende precipuamente da vitalidade mental ali acumulada e da
força de impulsão de quem lhe deu origem.
Há formas-pensamentos que têm a duração de uma bolha de sabão, enquanto outras persistem meses,
renovando-se mental e continuamente pela adesão ou incorporação de outras formas-pensamento
semelhantes.