12. Mediunidade natural e a de prova                                                                                                           

                                                                                                                                                                         .

 

1º módulo: Introdução ao estudo das obras de Ramatís 

 nunca apresenta contradições em sua mediunidade, a qual é somente a emanação de sua própria 

graduação espiritual, dado que não há retrogradação na intimidade do espírito; a faculdade mediúnica é 
intrínseca à sua própria índole superior, não podendo poluir-se com as imperfeições do meio em que 
vive, porque não há decadência em seu nível superior já consolidado; 

 não pode causar nenhuma decepção às almas que o inspiram pela “via interior” e o induzem a elevar o 

seu padrão espiritual do mundo físico, não estando, portanto, sujeito às frustrações muito comuns no 
intercâmbio mediúnico dos espíritos benfeitores para com a Terra, como costuma acontecer com os 
médiuns “de prova”. 

 jamais precisa ser atuado para agir corretamente, uma vez que permanece continuamente ligado ao 

pensamento crístico da vida sublime e, em qualquer momento, constitui-se na sentinela avançada do 
Alto sobre a Terra; 

 quando pensa, deseja e age, ainda reproduz vivamente o alto grau da mensagem angélica porque, 

sendo íntegro no trato evangélico com todos os seres, em seus atos reflete sempre a vontade definitiva 
do Criador! 

 
Assim o foram Francisco de Assis, Antônio de Pádua, Krishna, Tereza de Jesus (Tereza d’Ávila), Pitágoras, 
Buda, Jesus de Nazaré, e muitos outros anônimos que o mundo desconhece, pela sua grande renúncia e 
humildade! 
 

 
O médium natural é o cidadão sideral que desceu de sua moradia sublime, mas sem se 
desligar do Plano Divino, cuja mente vibra sempre à distância de qualquer pensamento ou 
resíduo moral menos digno. 
 

 

        

2. A MEDIUNIDADE DE PROVA 

 
Os Mentores Siderais, apiedados dos espíritos demasiadamente onerados em seu fardo cármico para o 
futuro, lhes oferecem no Espaço oportunidade de reajuste mais breve para alcançarem a ventura mais 
cedo.  
 

 
O médium de prova renasce na matéria já comprometido com a obrigação de um trabalho 
constante a favor da idéia da imortalidade da alma, inclusive o dever de melhorar a sua 
própria graduação espiritual. 
 

 

Através de processos magnéticos especiais, os técnicos do Astral hipersensibilizam o perispírito daqueles 
que precisam encarnar com a obrigação de trabalhar, pelo serviço da mediunidade, a favor do próximo, e 
também empreender a sua própria recuperação espiritual. 
 
No Além existem departamentos técnicos especializados, que ajudam os espíritos a acelerar determinados 
centros energéticos e vitais
 (chacras) do seu perispírito, despertando-lhes provisoriamente a sensibilidade 
psíquica para a maior receptividade dos fenômenos do mundo oculto, enquanto se encontram encarnados.  
Assim, sua mediunidade é faculdade transitória, concedida a título de “empréstimo” pelo Alto; no entanto, 
ela é faca de dois gumes, pois exige severa postura moral no mundo, porque tanto situa o seu portador 
em contato com os espíritos benfeitores, como também o coloca facilmente na faixa vibratória sombria das 
entidades do astral inferior. 
 
Embora a faculdade mediúnica pareça a alguns um privilégio extemporâneo, contrariando o conceito de 
Justiça e Sabedoria Divinas, essa “concessão” prematura ao espírito faltoso implica justamente em sua 
maior responsabilidade e laborioso trabalho espiritual. A graça “fora de tempo” do mandato mediúnico de 
prova, portanto, não exime a alma de preocupações e dos obstáculos futuros de sua evolução espiritual; 
constitui somente o “empréstimo” que lhe permite ressarcir-se de suas tolices e insânias cometidas no 
passado, compensando o tempo perdido com um serviço extraordinário.