12. Mediunidade natural e a de prova
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1º módulo: Introdução ao estudo das obras de Ramatís
Às vezes, muito tarde é que o médium compreende a natureza e os objetivos do seu
exercício mediúnico obrigatório, pois, malgrado ter enfrentado sacrifícios severos, só então
comprova que tudo era feito exclusivamente em seu próprio bem!
Então, como um semeador incondicional dos ensinamentos elevados do Alto, tanto precisa imunizar-se
contra as críticas alheias, como se impermeabilizar contra as lisonjas ou evidências perigosas à vaidade
personalista da vida humana. As suas dores, ingratidões e injustiças são menos importantes do que as
desventuras do próximo; as suas próprias opiniões não podem provocar qualquer conflito ou hostilidade
alheia contra a doutrina espírita, que o acolhe e beneficia para usufruir o ensejo de renovação espiritual. Os
demais homens, embora médiuns em potencial, serão unicamente responsáveis pelos seus atos e por
aquilo que possa influir nos seus familiares; mas os médiuns já consagrados ou admitidos como
trabalhadores ativos no serviço mediúnico organizado da seara espírita, representam no mundo profano
uma idéia espiritual elevada, que não pode nem deve ser tisnada pelos seus interesses pessoais ou
caprichos vaidosos.
2.2 O DUPLO ETÉRICO EM FACE DA MEDIUNIDADE DE PROVA
Os médiuns “de prova”, isto é, aqueles que se encarnam na Terra com a obrigação principal de cumprirem o
serviço mediúnico, especialmente os médiuns de fenômenos físicos que elaboram e consomem
ectoplasma, já nascem com certo desvio na linha magnética vertical dos pólos positivo e negativo do seu
perispírito, devido a uma intervenção deliberada que os técnicos siderais processam nele antes de se
encarnarem.