18. Fenômenos de efeitos intelectuais
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Introdução ao estudo das obras de Ramatís: Estudo da mediunidade
O espírito comunicante procura sintonizar a sua luz mental, irradiada de sua epífise (glândula
pineal) perispiritual, com a luz mental que também aflora da epífise física do médium.
Ele procura efetuar uma combinação a mais lúcida possível ou homogênea, a fim de facilitar ao médium
transmitir com suas próprias palavras as idéias que ventila no contato perispiritual.
A mecânica de incorporação, em sua fase semiconsciente, se processa quando a entidade astral influencia
parte do corpo mental (ou campo mediúnico) do médium, atuando relativamente em três pontos básicos,
sempre a partir do campo mental:
REGIÕES FUNDAMENTAIS DE ENVOLVIMENTO FLUÍDICO NA INCORPORAÇÃO
AÇÃO SOBRE O COMPLEXO
MENTAL-ASTRAL-ETÉRICO
ATUAÇÃO MEDIÚNICA
FUNÇÃO
CHACRAS SUPERIORES
(coronário, frontal e laríngeo)
PARTE PSÍQUICA (centros encefálicos superiores)
psíquica
CHACRAS INTERMEDIÁRIOS
(cardíaco e gástrico)
PARTE SENSITIVA (centros encefálicos sensitivos)
sensorial
e emotiva
CHACRAS INFERIORES
(esplênico, genésico e básico)
PARTE MOTORA ou de movimentação e produção
energética (córtex motor)
motora
Na mecânica de incorporação inconsciente e semiconsciente, sob dependência vibracional da entidade
astral, vários chacras do médium podem ser ativados simultaneamente, mas sempre o são três chacras, um
de cada ponto básico de atuação acima.
3.3 PSICOFONIA OU INCORPORAÇÃO INTUITIVA OU CONSCIENTE
As comunicações dos desencarnados para o mundo físico, pela via intuitiva, são transmitidas através do
cérebro perispiritual do médium, e não diretamente sobre o seu cérebro físico. Às vezes é algo de sua
inspiração emotiva, em sintonia com a inspiração intelectiva, que o faz sentir melhor pressentir o fenômeno
da comunicação, do que mesmo “ouvir” a voz imaterial dos espíritos.
A incorporação intuitiva é uma forma de mediunidade que só evolui em concomitância com a
evolução moral e intelectual do próprio médium, proporcionando-lhe, pouco a pouco, a visão
panorâmica cada vez mais profunda das coisas imateriais.