20. Mediunidade de cura e terapêutica dos passes
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Introdução ao estudo das obras de Ramatís: Estudo da mediunidade
O corpo humano é apenas um aspecto ilusório de “matéria”, na qual predomina um número inconcebível de
espaços vazios denominados “interatômicos”, prevalecendo sobre uma quantidade microscópica de massa
realmente absoluta que, se fosse totalmente comprimida, resultaria num punhado de pó compacto que
caberia numa caixa de fósforos! Em conseqüência, o organismo humano, na realidade, constitui um
portentoso acumulador ou rede de energia, que a precariedade dos sentidos humanos distingue sob forma
aparente de um corpo de carne, ou de “matéria”. Porém, a sua individualidade intrínseca e preexistente é o
espírito eterno, cujo “habitat” adequado é o plano espiritual, onde ele utiliza os seus atributos de pensar e
agir sem precisar de um corpo físico.
Quando o homem se alimenta, ele apenas ingere massa ilusória, repleta de espaços vazios ou
interatômicos, nos quais a energia cósmica prevalece sustentando a figura do ser. Embora a alimentação
comum do homem se componha de substância material, ela se destina essencialmente a nutrir os espaços
vazios do “campo magnético” do homem.
O corpo físico funciona como um desintegrador atômico, que extrai todo o energismo
existente nas substâncias que ele absorve em sua nutrição.
Na verdade tudo se resume em “revitalização magnética”, isto é, aquisição de energia e não propriamente
de substância. Os alimentos, o ar, a energia solar, ou demais fluidos ocultos do orbe terráqueo, estão
saturados de princípios similares aos da eletricidade, os quais, na realidade, é que asseguram a
estabilidade da forma humana em sua aparência física.
O médium é um ser humano e, portanto, um receptáculo dessa eletricidade biológica, transformando-se
num acumulador vivo que absorve as energias de todos os tipos e freqüências vibratórias, a fim de prover
às necessidades do seu próprio metabolismo carnal. Desde que ele possa potencializar essas energias e
conjugá-las numa só direção, comandando-as pela sua vontade desperta e ativa, poderá fluí-las de forma
vitalizante em benefício do próximo.
O éter físico que nutre o duplo etérico se irradia dele para todas as direções. Quando o médium ou
magneticista estende as mãos para administrar passe aos enfermos, o éter físico converge febrilmente para
as extremidades das mesmas e flui de modo tão intenso e pródigo para o enfermo, conforme seja a
capacidade prânica vital do passista.