3. O Plano da Criação Divina
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Um Grande Plano da Criação Divina abrange duas fases ou etapas de igual duração, cada qual com
duração exata de 2,16 bilhões de anos do calendário terrestre: o Dia de Brahma, que vai do Big Bang até o
ponto de máxima expansão das galáxias, e a Noite de Brahma, que vai deste ponto até o Big Crunch.
Deus embora sendo único, revela-se sob a manifestação exterior do Universo formal, fase em que o Espírito
Divino desce vibratoriamente até formar a matéria, ou seja, se expande e pulsa centripetamente até atingir a
compactação conhecida por “matéria”, acionado por Sua vontade a energia, sob impulso expansivo e
criativo divino, para compor os mundos, as galáxias e os orbes físicos, ou seja, o próprio Cosmo.
Pode-se entender, dessa forma, que o Universo sob esse aspecto está na condição de uma vestimenta
transitória da Divindade, constituída por toda a criação física, pois que Deus o interpenetra e o vivifica,
enquanto os espíritos se conscientizam, vibram e vivem no oceano cósmico, expandindo-se tanto mais
quanto mais absorvem o conhecimento inesgotável e o Amor do Pai Eterno no comando do Cosmo monista.
Esse processo de descida vibratória do princípio angélico, em que o Criador faz a criação emanar de Si
formando o Universo exterior das formas, e “desce” para criar novas consciências dentro de sua própria
Consciência Cósmica, é conhecido como descida angélica. Apesar de contínuo, esse processo é
costumeiramente apresentado subdividido em diversos graus ou etapas da descida do espírito até a
expansão da matéria: os Sete Planos da Manifestação Cósmica.
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Introdução ao estudo das obras de Ramatís