4. Involução e evolução nos Planos da Criação 8
.
Introdução ao estudo das obras de Ramatís
É por isso que a própria ciência humana comprova que existe uma direção, um sentido orientativo e
disciplinado na cristalização de alguns minerais.
Observa-se uma espécie de “arquétipo oculto”, que além de proporcionar a necessária composição
química, que se traduz por propriedades físico-químicas, ainda confere aos minerais as características
geométricas de cada tipo, a distribuição harmoniosa das cores, os aspectos e as variedades peculiares de
cada espécie.
Sob essa ordem, previamente esquematizada pela Lei Divina, é que opera a consciência instintiva e diretora
do reino mineral, ou seja, o seu Psiquismo Diretor. Nada é procedido ao acaso, mas existe um método na
criação, cujos princípios agora a ciência começa a sentir e desvendá-los, eliminando a velha nomenclatura
da mística dos alquimistas.
Em cada mineral criado, há outras características observáveis que, por força de valências ou tipos atômicos,
lhe confere nova qualidade ou propriedade particular, tal como condutibilidade elétrica, brilho, estado de
agregação molecular, etc ...
O Psiquismo “dorme” no mineral, “sonha” no vegetal,
“desperta” no animal, “vive” no homem e “cria” no anjo!
A ação psíquica dessa consciência instintiva, em operação em cada reino da Natureza, difere em ação,
capacidade, graduação, poder e resultado progressista de consciência psíquica de um para outro reino, se
confrontados seu estado físico e sua graduação evolutiva.
Exemplificando, há considerável diferença entre o comando psíquico que atua instintivamente no reino
mineral, caracterizado somente pela forma, em relação ao comando psíquico responsável pela complicada
fisiologia do vegetal.
Igualmente, essa diversidade ainda é bem maior entre a ação da consciência psíquica que atua no reino
vegetal e a correspondente em atuação no reino animal, cujas espécies estão desligadas do solo, ensaiam
as primeiras simbolizações sonoras e já atuam em conjuntos afins, sob o controle das “almas-grupo”.
7. ALMA-GRUPO OU ESPÍRITO-GRUPO
Cada espécie que participa na composição de um reino da Natureza, constitui-se num “todo vivo”,
governado por um centro de consciência instintiva, conhecida como “alma-grupo” ou “espírito-grupo” desde
os pródromos da humanidade oriental.
Esse centro psíquico ou “alma-grupo” é responsável pelas características, temperamento, ações e reações
de certa espécie do reino mineral, vegetal ou animal.
Enquanto cada Psiquismo Diretor é mais propriamente um “campo-psíquico” total que abrange,
interpenetra, incentiva, inter-relaciona e aperfeiçoa cada reino da Natureza de forma global, a
Alma-Grupo, em contrapartida, já é um comando mais personalizado, mais particularizado, que
governa cada espécie desse reino.
No reino mineral, por exemplo, existe uma alma-grupo para cada tipo de minério; no reino vegetal, o
Psiquismo atua por diversos subcomandos psíquicos, conhecidos por almas-grupo, que regem cada
espécie vegetal, como a espécie pinheiro, pitangueira, repolho ou cedro; e, finalmente, no reino animal
governam as almas-grupo das águias, serpentes, peixes e elefantes, por exemplo.
Por haver, ainda, diferenças de nutrição e de experiências psíquicas, a alma-grupo de um certo tipo de
mineral, de certa espécie de ave ou de animal, pode ainda substabelecer comandos psíquicos menores,
com o critério de velar e desenvolver espécies variadas do mesmo gênero.