1. Ramatís e sua obra
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Os que lêem as mensagens de Ramatís, e estão familiarizados com o simbolismo do Oriente, bem sabem o
que representa o nome “RAMA-TYS” ou “Swami Sri RAMA-TYS”, como era conhecido nos santuários da
época. É quase uma “chave”, uma designação de hierarquia ou dinastia espiritual, que explica o emprego
de certas expressões que transcendem às próprias formas objetivas.
“Rama” é o nome dado à própria Divindade, o Criador, cuja força criadora emana para as criaturas quando
pronunciado corretamente. O nome “Ramatís” é um mantra, que reúne os princípios masculino e feminino
contidos em todas as coisas e seres; ao se pronunciar o vocábulo Ramaatís, saúda-se implicitamente o
Deus que se encontra no interior de cada ser.
Em sua última encarnação na Terra, Ramatís viveu, no século X na Indochina, no corpo de um menino de
cabelos negros como ébano, com pele da cor do cobre claro, e olhos verdes em tom castanho escuro,
iluminados de ternura, filho de Tiseuama, uma vestal chinesa fugida de um templo, que desposou um
tapeceiro hindu de nome Rama. Era de inteligência fulgurante e desencarnou bastante moço, com menos
de 30 anos de idade, no ano de 933 d.C., em razão de problemas cardíacos.
Nessa existência, após certa disciplina iniciática a que se submetera na China, tornando-se um bispo
budista sino-indiano, fundou e dirigiu um pequeno templo iniciático na Índia, às margens da estrada principal
que se perdia dentro do território chinês. O templo que Ramatís fundou foi erguido pelas mãos de seus
primeiros discípulos e admiradores. Cada pedra de alvenaria recebeu o toque magnético e pessoal de seus
futuros iniciados.
Como instrutor nesse templo, procurou ele aplicar aos seus discípulos os conhecimentos adquiridos em
suas inúmeras vidas anteriores. Alguns deles estão atualmente reencarnados no planeta e reconhecem o
antigo mestre através desse toque misterioso, que não pode ser explicado a contento na linguagem
humana; sentem-no, por vezes, e de tal modo, que as lágrimas lhes afloram aos olhos, num longo suspiro
de saudade!
Embora nessa existência tenha desencarnado ainda moço, Ramatis pôde aliciar 72 discípulos que, no
entanto, após o desaparecimento do mestre, não puderam manter-se à altura do mesmo padrão iniciático
original. Eram adeptos provindos de diversas correntes religiosas e espiritualistas do Egito, da Índia, da
Grécia, da China e até da Arábia.
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Introdução ao estudo das obras de Ramatís
Apenas 18 conseguiram envergar a simbólica “túnica azul”, e alcançar o último grau daquele ciclo iniciático;
os demais, seja por ingresso tardio, seja por menor capacidade de compreensão espiritual, não alcançaram
a plenitude do conhecimento das disciplinas lecionadas pelo mestre. A não ser 26 adeptos que estão
desencarnados, cooperando nos labores da Fraternidade da Cruz e do Triângulo, o restante disseminou-se
pelo planeta em diferentes latitudes geográficas: de seus antigos discípulos, dezoito reencarnaram no
Brasil, seis nas três Américas, enquanto que os demais se espalharam pela Europa e, principalmente, pela
Ásia. Em virtude de estar a Europa atingindo o final de sua missão civilizadora, alguns dos discípulos lá
reencarnados emigrarão para o Brasil, em cujo território, segundo Ramatís, se encarnarão os
predecessores da generosa humanidade do terceiro milênio.