5. A Lei do Carma                                                                                                                                           12 

                                                                                                                                                                         

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Introdução ao estudo das obras de Ramatís 

 

 

 
Há o carma individual do espírito reencarnante, que se conjuga ao carma da família em que 
ele ingressa, e inclusive ao carma do povo ou da raça de que ele vai participar. 
 

 

É uma conjugação perfeita de valores positivos e negativos, que não podem exorbitar das regras e dos 
princípios disciplinadores da Lei do Cosmo, no esquema corretivo e indenizador das coletividades e dos 
indivíduos em suas inter-relações pessoais. 
 
A família terrena é constituída por espíritos dos mais variados tipos e graus evolutivos, os quais se 
digladiam há milênios no curso das vidas humanas, sujeitos ao carma coletivo do próprio conjunto familiar 
espiritual, povo, raça e da própria humanidade na sua eleição planetária. 
 
Sob a vestimenta carnal dos mesmos ascendentes biológicos, disfarçam-se espíritos amigos e inimigos, 
vítimas e algozes, credores e devedores, que ali se aproximam e se ajustam, sob a condição 
contemporizadora e convencional do lar humano! 
 
No seio da mesma família terrena, tanto vivem os espíritos amigos e unidos pelo amor, assim como as 
almas inimigas e adversas imantadas pelo próprio ódio que geraram no passado! 
 
Durante o treino afetivo e os interesses em comum que unem os membros da mesma família, amainam-se 
ódios pregressos e cessam os impulsos irascíveis, e que ainda ficam mais fortalecidos pelo sentimento da 
partida para o Além! 
 
Afora de sua retificação individual, cada espírito encarnado ainda fica na dependência da correção do 
conjunto dos espíritos afins, cuja família é também uma espécie de membro de cada povo e raça, e, 
conseqüentemente da própria humanidade terrícola, compondo a síntese do Carma da próprio orbe onde 
vivem! 
 
Sob dores, sofrimentos, necessidades econômicas, vicissitudes morais e dramas de família, os espíritos 
reunidos pelo mesmo tipo de delitos, culpas e dívidas cármicas então precisam amparar-se contra a 
agressividade do mundo exterior enquanto isso os ameniza em suas próprias mágoas e ressentimentos 
recíprocos do passado! 
 
Ademais, as alegrias e os sucessos dos membros da mesma família, quando se projetam nas esferas 
artística, política, social, intelectual ou mesmo desportiva, carreiam louvores e exaltações que lembram 
indenizações dos maus entendimentos pregressos. 
 
A euforia do conjunto, uma vez que a ventura de um familiar também se reflete no todo da parentela, 
aumenta a satisfação recíproca e extingue de forma mais breve as animosidades cármicas pregressas. 
 
Em face de cada família terrena se compor pela afinidade espiritual, atração e simpatia pelo afeto recíproco 
do passado, ou então sob a injunção cármica de dívidas e culpas, existem famílias tradicionalmente felizes, 
as quais passam pelo mundo deixando um rastro de júbilo, sucesso e venturas por parte de todos os seus 
componentes. 
 
No entanto, outras famílias carregam certo estigma doloroso, uma atmosfera trágica desde a sua formação, 
que surpreende a própria história. 
 
Há famílias totalmente agressivas, egocêntricas, degeneradas, inescrupulosas, vingativas, perversas, 
trágicas ou desventuradas, cujos membros e descendentes findam suas vidas sob o mesmo tipo de carma 
que os estigmatiza em conseqüência de vidas anteriores. 
 
Aliás, verifica-se, também que, em certas famílias, os seus membros extinguem-se sob um mesmo tipo de 
enfermidade, desde a tuberculose, lepra, cânceres ou forma de aleijamento, surdez, perturbações mentais, 
que surpreendem os próprios médicos, uma vez que há falecimento da maioria por moléstia idêntica e não 
contagiosa, ou mesmo hereditária, cuja explicação científica induz alguma predisposição atávica, mas na 
realidade é carma coletivo!