5. A Lei do Carma 18
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Introdução ao estudo das obras de Ramatís
Daí certa semelhança entre os vários conceitos evangélicos sob a mesma concepção aforística, em que o
Mestre Divino assim disse:
•
“com a mesma medida com que medirdes, ser-vos-á medido”;
•
“aquele que não tiver pecado, que atire a primeira pedra”;
•
“a cada um será dado segundo as suas obras”;
•
“quem com ferro fere, com ferro será ferido”.
... ou mesma síntese significativa, que assim adverte:
A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória!
Sob o invólucro dessas sentenças e aforismo cristãos, permanece sempre o inalterável conteúdo
evangélico, que então esclarece quanto à mesma lei cármica de ação e reação, atuando em todos esses
casos algo semelhantes.
Não se trata apenas de advertência, censura ou sentença moral, porém é referência indiscutível a uma lei
ou princípio específico, que age num determinado ângulo do Cosmo, visando sempre a harmonia e o
equilíbrio criativo da Vida!
O carma é lei que corrige e cerceia a causa a fim de eliminar o defeito, mas proporciona um
resultado educativo!
No âmago desses ensinamentos, o Mestre Jesus adverte e esclarece quanto aos prejuízos e à leviandade
do espírito que, julgando-se santificado diante de algum delinqüente, muitas vezes condena os mesmos
pecados que já cometeu alhures, ou que ainda poderá comete-los na atual e em existências futuras!
Quanto mais o espírito se integra no conceito de justiça suprema e desenvolve o Amor, ele deixa de julgar
os seus irmãos menos credenciados, livrando-se mais cedo da implacabilidade justa da Lei do Carma, que
atua na sua função impessoal e exclusivamente para a retificação espiritual.
12. A “QUEIMA” DO CARMA
Todos os pensamentos, sentimentos e ações do espírito encarnado geram um tipo de carma para o futuro,
ou seja, produzem uma soma de efeitos bons ou maus, perfeitamente vinculados aos atos praticados pelo
espírito em vidas anteriores.
Chama-se “queimar” o Carma, conforme é tão familiar nos ensinamentos orientais, quando os
seus próprios autores resgatam as dívidas ou “efeitos” assumidos pelas causas culposas do
passado.
Mas, em face de cada “causa” ou ação boa ou má de hoje também produzir um efeito bom ou mau nas
vidas futuras, o espírito encarnado reduz as duas dívidas pregressas e, ao mesmo tempo, gera um
novo carma, bom ou mau, através dos atos atuais, e cujos efeitos devem ser vividos na próxima
existência.
Satisfeita a Lei de Causa e Efeito em relação a algum débito em particular, cessa a sua ação em relação a
esse aspecto sobre a criatura endividada, cumprindo-se então aquilo de que avisou Jesus, ao prevenir: “o
que desligares na Terra, também será desligado no céu”!