6. Prâna                                                                                                                                                             6 

                                                                                                                                                                            

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Introdução ao estudo das obras de Ramatís 

No reino animal, no entanto, o gato é capaz de absorver o Prâna físico de baixa qualidade em todos os seus 
sete matizes inferiores, ou seja, a síntese das sete cores prânicas físicas animalizadas; por isso os 
sacerdotes do antigo Egito o consideravam um animal sagrado, com “sete fôlegos” ou “sete vidas”. 
 
 

3. PRÂNA E EVOLUÇÃO 

 
A matéria nervosa é que faculta ao homem a sua condição tanto de sentir o prazer como a dor, gozar ou 
sofrer; no entanto se tal matéria fosse composta unicamente de Prâna físico, ela seria insensível ao 
homem, assim como no mineral. 

 

Os seres e as coisas que já possuem sensibilidade extramaterial, a saber, o vegetal, o animal ou o homem, 
também possuem o Prâna astral ou substância astralina, que é o fundamento vivo da emoção, do desejo e 
do sentimento, mesmo sob manifestações primárias ou muito rudimentares. 
 

 

A matéria nervosa é fruto da combinação harmoniosa do Prâna astral com o Prâna físico 

que, ao darem vida à célula nervosa, lhe concedem também a sensibilidade própria das 

emoções e dos sentimentos humanos do Plano Astral. 

 

 

No entanto, quando o homem pensa, pratica uma ação mais íntima do que “sentir” ou “emociona-se”, pois 
ele o faz através das células nervosas do cérebro que, além de estarem associadas ao Prâna astral da 
emoção, acham-se também impregnados do Prâna mental ou sopro vital sustentador do mundo do 
pensamento. 
 

 

Durante seu “descenso” através dos planos vibratórios cada vez mais densos do mundo 

interno, o Espírito vai incorporando o Prâna de cada plano em que se manifesta, até poder 

atuar através do corpo físico.  

 

 

Na contextura do mineral predomina o Prâna físico, e a vida nele não vai além de um adormecimento 
profundo
, cuja atividade só é perceptível pelo desgaste; nos vegetais, principalmente nos de forte 
odorância e nos carnívoros (insetívoros), o Prâna astral se equilibra com o Prâna físico, razão porque eles 
reagem pela irritabilidade através das nervuras, ou espécie de sistema nervoso rudimentar.  
 
Nos animais, a maior proporção prânica astralina já lhes faculta uma consciência astral instintiva, tão 
desenvolvida ou avançada conforme seja a espécie, dando-lhes, por vezes, uma capacidade de sentir 
quase humana, principalmente entre os mamíferos superiores como o cão, o cavalo, o elefante, o gato, o 
carneiro, o macaco e o boi. Finalmente, o homem, que além do “sentimento” também é “pensamento”, 
abrange, numa associação ou síntese trifásica, o Prâna físico, o astral e o mental, razão porque ele possui 
as faculdades de pensar, de sentir e de agir simultaneamente em três planos diferentes: o físico, o astral 
e o mental: 

 

REINO DA 

NATUREZA 

PRÂNA ABSORVIDO 

CARACTERÍSTICA 

MINERAL 

Prâna Físico 

Adormecimento profundo 

VEGETAL 

Prâna Físico 

Prâna Astral (-) 

Irritabilidade 

ANIMAL 

Prâna Físico 

Prâna Astral (+) 

Consciência Instintiva 

HOMINAL 

Prâna Físico 

Prâna Astral 

Prâna Mental 

Ação 

Sentimento 

Pensamento