6. Prâna                                                                                                                                                             8 

                                                                                                                                                                            

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Introdução ao estudo das obras de Ramatís 

 
Sem o Prâna, o perispírito não poderia aglutinar os átomos e as moléculas do mundo físico para 
materializar a sua forma fetal no útero materno, e nem o duplo-etérico conseguiria modelar-se em torno da 
figura humana em gestação. 
 

 

O Prâna é a rede energética vital que interpenetra, afiniza e compõe a estrutura das 

coisas e dos seres em qualquer latitude ou longitude cósmica. 

 

 
Entretanto, o Prâna não é o éter, o oxigênio ou o azoto, tidos como fonte criadora de vida na intimidade dos 
seres vivos, pois, na realidade, esses elementos é que vivem do Prâna que, em síntese, não é efeito, mas 
causa! 
 
O Prâna, que estrutura e nutre os nervos, é independente e distinto do conhecido magnetismo do homem 
ou fluido nervoso, porquanto estes são originários do éter físico exsudado do próprio corpo, ou seja, 
energia radioativada. O Prâna, no entanto, é energia independente, que flui pelos nervos do homem, mas 
não é o seu magnetismo, nem o fluido nervoso. 
 

 

4. QUANTIDADE DE PRÂNA E SAÚDE 

 
Os organismos vivos, quando em equilíbrio e harmonia, só absorvem a quantidade exata do Prâna 
indispensável para manterem o seu corpo sadio e eufórico. O Prâna em excesso no homem afeta-lhe a 
saúde, pois o sistema nervoso se torna excitado e irregular, configurando em quadro mórbido, que se torna 
campo favorável às enfermidades físicas; em certos casos, pode resultar mesmo na morte, sob a paradoxal 
diagnose de “apoplexia vital”. É caso idêntico ao do sangue, que, em excesso, é danoso para o organismo 
humano, podendo resultar em ataque de apoplexia. 

 

 

O Prâna em excesso no homem equivale à eletricidade com voltagem muito elevada, que 

“queima” ou danifica os aparelhos elétricos de capacidade reduzida, adequados a menor 

quantidade de força. 

 

 

Em sentido oposto, quando há Prâna em quantidade insuficiente para atender às necessidades vitais 
comuns, o homem torna-se anêmico e morre pela exaustão.  

 

Se o homem realmente se dispusesse a investigar e conhecer a natureza, o potencial e a função do Prâna, 
sabendo ativá-los nas entranhas de seu organismo, ele conseguiria eliminar certas moléstias ainda 
freqüentes em sua existência. Através da purificação de sua respiração e pela graduação consciente e 
proporcional
 dessa maravilhosa energia vital para o seu corpo, o homem viveria à semelhança de um 
seguro aparelho de precisão, com excelente transformador de estabilidade a lhe regular a voltagem mais 
certa para seu tipo biológico. Nessas condições, o homem gozaria de um equilíbrio vital, semelhante a uma 
usina viva a fornecer energia vigorosa e criadora, para vitalizar os próprios familiares e proporcionar saúde 
aos enfermos. As criaturas que atingem estas condições literalmente são os que “vendem saúde!” 

 

Aqueles que dominam o metabolismo e a função dos “chacras”, do duplo etérico, são capazes de repor, de 
imediato, a carga vital faltante, consumida nas relações com as criaturas desvitalizadas, ou então, reduzir o 
excesso prânico, que resulta em tensão nervosa, excita os movimentos e conduz o homem a atos violentos, 
como expansão equilibrante de seu vitalismo. Basta ao homem um conhecimento singelo da fisiologia e 
dinâmica do chacra esplênico, que absorve o Prâna à altura do baço físico, para saber melhorar a cota e a 
qualidade de seu sangue, obtendo uma purificação sangüínea capaz de livrar sua pele e seu corpo de 
excrescências, verrugas, manchas e impurezas. 

 

Os antigos iniciados podiam apresentar-se remoçados e belos, com epiderme viçosa e acetinada, porque 
conheciam todos os segredos do Prâna e o distribuíam harmoniosamente na sua constituição psicofísica. Já 
as mulheres que usam excesso de maquiagem apresentam envelhecimento prematuro, pois o Prâna físico 
que se renova pela pele, rarefaz-se e reflui para a intimidade do corpo ante o entupimento dos poros.