7. O duplo etérico                                                                                                                                          

 

O duplo-etérico, de aparência violeta-pálido ou cinza-azulado, em condições normais, se 
estende cerca de seis milímetros além da superfície do corpo físico denso correspondente, e 
atua como um intermediário entre o corpo físico e o corpo astral, não sendo, portanto, um 
veículo separado de consciência. 
 

 
O duplo-etérico possui em sua periferia um sistema de chacras, ou centros de forças etéricas, e sua 
principal função é transmitir para a tela do cérebro do homem todas as vibrações das emoções e impulsos 
que o perispírito recebe do Espírito ou Alma Imortal. Além disso, ele também absorve Prâna ou a vitalidade 
do mundo oculto, emanada do Sol, conjugando-a com as forças exaladas do meio físico, e em seguida as 
distribui pelo sistema nervoso e por todas as partes do organismo do homem. 
 

 

 

O Prâna (ou vitalidade) é a energia integradora que vitaliza e interpenetra todas as moléculas e todas as 
células, as mantêm unidas nos organismos definidos e possibilita a sua atuação como um conjunto com um 
fim determinado. É esse alento de vida do Logos que possibilita a criação das formas mais variadas, pois 
sem Prâna atuando na intimidade dos organismos, não haveria organização celular, apenas meras 
moléculas independentes. 
 
Absolutamente necessário para a vida do corpo físico denso, o duplo-etérico tem por função absorver e 
redistribuir para o corpo físico a energia vital (o Prâna), uma das sete forças emanadas pelo Sol, ou seja, 
das energias emitidas do Logos Solar. 
 

2. O DUPLO ETÉRICO, OS CHACRAS E A AURA DA SAÚDE 

 

 

O duplo-etérico, além de suas importantes funções de intercambiar todas as reações entre o 

perispírito e o corpo carnal, é também um indispensável “reservatório vital”, razão porque,    

por vezes, é também chamado indevidamente de “corpo vital”. 

  

                                                                                                                                                                            

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Introdução ao estudo das obras de Ramatís