7. O duplo etérico                                                                                                                                          

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Os médiuns regrados, serviçais e magnânimos, alcançam o seu transe mediúnico sob a assistência dos 
espíritos técnicos benfeitores que os protegem a partir do mundo oculto e os livram das interferências 
nocivas e conseqüências espirituais. Sob esse controle espiritual amigo, o médium afasta ou retoma o seu 
duplo-etérico sem o desperdício inútil de energias, uma vez que fica amparado contra a investida do astral 
inferior, protegendo-se, dessa forma, contra a infiltração de microorganismos perigosos à sua contextura 
etéreo-física (seu duplo-etérico) e de uma desvitalização que lhe abale a saúde física. 
 

 

4. EXTERIORIZAÇÃO DO DUPLO-ETÉRICO 

 

O duplo-etérico se separa do corpo carnal durante a anestesia, no transe mediúnico ou quando o espírito 
vaga fora do corpo carnal adormecido no leito, e isso provoca no homem uma redução de vitalidade física 
e queda da temperatura. 

 

Em tal condição, o duplo-etérico adquire mais liberdade de ação, aumenta seu energismo e se torna 
hipersensível, porque o corpo físico, estando adormecido ou em transe, se mantém com reduzida cota de 
Prâna para nutrir-se, não sendo difícil que o corpo depois manifeste, em sua contextura material, os 
eventuais efeitos de qualquer acontecimento ofensivo ocorrido durante a separação de seu veículo etérico. 

 

 

O passe magnético, o passe espírita, a hipnose, a prática mesmérica e o transe mediúnico,   

bem como casos de acidente, são situações que podem afastar parcialmente o duplo-etérico, 

enquanto a morte, sem dúvida, o separa definitivamente do corpo físico. 

 

 

Mesmo quando o duplo-etérico se afasta do organismo físico, ainda conserva a sua forma humana, 
lembrando o homem como recortado em massa nebulosa um tanto brilhante e movediça. 
 

 

                                                                                                                                                                            

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Introdução ao estudo das obras de Ramatís