7. O duplo etérico
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Introdução ao estudo das obras de Ramatís
7. DUPLO-ETÉRICO E EPILEPSIA
O epiléptico também é criatura cujo duplo-etérico se afasta com freqüência do seu corpo físico, e por
isso, o ataque epiléptico e o transe mediúnico de um médium de fenômenos físicos apresentam certa
semelhança entre si. A diferença, no entanto, é que o médium ingressa no transe de modo espontâneo e no
momento oportuno, para o cumprimento de seu trabalho mediúnico determinado antecipadamente pelos
Mentores do Espaço, tratando-se de fenômeno disciplinado pela intervenção da Técnica Sideral antes do
espírito reencarnar-se, ao passo que o epiléptico á atirado ao solo, assim que seu duplo-etérico se satura
dos venenos expurgados pelo perispírito e se afasta violentamente, para depois escoá-los no seu meio
ambiente, sob absoluta imprevisão do seu portador.
Em certos casos, verifica-se que o epilético é também um médium de fenômenos físicos, em
potencial, pois a incessante saída do seu duplo-etérico abandonando-lhe o corpo-físico, termina
por abrir uma brecha mediúnica, que depois o sensibiliza para a fenomenologia mediúnica.
8. DUPLO-ETÉRICO E HIPNOSE
Durante as sessões de hipnose, o corpo físico do hipnotizado pode sofrer e revelar efeitos cruciantes de
diversas emoções, assumindo as mais variadas reações, pois, sob a sugestão do hipnotizador, ele pode
baixar a temperatura, acelerar batimentos cardíacos, enrijecer a musculatura, elevar ou baixar a pressão
arterial, acusar dores inexistentes, e até mesmo aliviar-se de sofrimentos indesejáveis.
O hipnotizador atua pela sugestão na mente do hipnotizado e o induz ao estado de transe hipnótico, disso
resultando o afastamento parcial do duplo-etérico, que fica “à deriva”, permitindo assim a imersão no
subconsciente de modo a impor-lhe a exteriorização da sensibilidade correspondente a cada uma das
emoções ou sentimentos que o hipnotizador fixar. Com isso o hipnotizado abre uma “fresta” no plano
espiritual que o permite até mesmo manifestar e dar vivência aos estágios de sua infância e juventude, ou
mesmo de alguns acontecimentos e fatos de suas vidas pretéritas.
Sendo o duplo-etérico constituído do próprio éter físico do mundo terrestre, na forma de uma
emanação radioativa, quando ele se distancia do perispírito e do corpo carnal, torna-se um veículo
“catalisador” que acelera as vibrações em torno do hipnotizado e, por isso, favorece o despertamento do
seu subconsciente e a imersão ou exteriorização dos acontecimentos arquivados nas camadas mais
profundas do ser.
Durante o seu afastamento do corpo físico, o duplo-etérico eleva sua freqüência vibratória
porque ele também se liberta da função passiva de obedecer ao comando do perispírito.
Desse modo, o hipnotizado corresponde e obedece às intimações do hipnotizador, integrando-se ou
vivendo os estados psicológicos que lhe são sugeridos. Porém, somente os pacientes muito sensíveis, que
ingressam facilmente em sono profundo, conseguem trazer à superfície da sua mente o acervo de suas
vidas passadas.
A hipnose possibilita experiência para comprovação da possibilidade do duplo-etérico transferir para o corpo
físico do médium as ofensas que lhe forem feitas à distância, com isso provar como é profunda a
sensibilidade do duplo-etérico em sua íntima conexão com o perispírito e o corpo carnal.
Se o hipnotizador recortar um boneco de papelão ou de cera, configurando-lhe a cabeça, os braços, o
tronco, o abdômen e as pernas, e, em seguida colocando-o nas mãos do hipnotizado, ordenar-lhe a
transferência do seu magnetismo e sensibilidade nervosa para o mesmo, assegurando ao hipnotizado que
ele irá sentir fisicamente, durante o transe, todas as picadas, beliscões ou ofensas que forem feitas no
boneco ligado a sua pessoa, e depois ferir o boneco em qualquer lugar, logo o hipnotizado também acusará
a dor em seu corpo, no local correspondente.