7. O duplo etérico                                                                                                                                          

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Introdução ao estudo das obras de Ramatís 

Quando o homem se alimenta, ele apenas ingere massa ilusória, repleta de espaços vazios ou 
interatômicos, nos quais a energia cósmica prevalece sustentando a figura do ser. Embora a alimentação 
comum do homem se componha de substância material, ela se destina essencialmente a nutrir os espaços 
vazios do “campo magnético” do homem. 
 

 

O corpo físico funciona como um desintegrador atômico, que extrai todo                                         
o energismo existente nas substâncias que ele absorve em sua nutrição. 

 

 

Na verdade, tudo se resume em “revitalização magnética”, isto é, aquisição de energia e não propriamente 
de substância. Os alimentos, o ar, a energia solar e demais fluidos ocultos do orbe terráqueo estão 
saturados de princípios similares aos da eletricidade, os quais, na realidade, é que asseguram a 
estabilidade da forma humana em sua aparência física. 
 

 

Embora seja um  intermediário  entre  os  centros sensoriais  da consciência perispiritual e os 

centros da consciência cerebral física, o duplo-etérico é resultante da emanação radioativa do 

próprio corpo físico da Terra (“éter-físico”). 

 

 

O planeta Terra, evidentemente, também possui o seu duplo-etérico, o qual é composto da soma do éter-
físico de todos os corpos etéricos de seres existentes à sua superfície.Considerando-se que o duplo-etérico 
da Terra a interpenetra por todos os poros e interstícios físicos, transbordando numa aura gigantesca 
radioativa que se irradia a alguns quilômetros do seu contorno esférico, o certo é que também não 
coincidem no orbe a sua linha vertical magnética com a linha geográfica do pólo Norte ao pólo Sul, 
fenômeno ainda inexplicável pela ciência (a diferença entre os pólos geográficos e os pólos magnéticos da 
Terra). 

  

Verifica-se assim, que também existe uma diferença entre a linha perpendicular dos pólos geográficos com 
a perpendicular dos pólos magnéticos, o que pode ser facilmente comprovado pelo desvio da agulha 
magnética da bússola, sempre a apontar o pólo Norte magnético mais à esquerda do pólo Norte geográfico, 
fato comum e explicável para os iniciados, mas no terreno das conjecturas para os cientistas terrenos. 

 

 
O desvio do duplo-etérico da Terra é também uma hiper-sensibilização natural do orbe em 
seu progresso para desideratos superiores e que só traz benefícios à sua humanidade. 
 

 

11.  O DUPLO-ETÉRICO E A DESENCARNAÇÃO  

 

O duplo-etérico é um veículo intermediário entre o corpo físico e o perispírito que se dissolve no túmulo 
depois da morte física do
 homem, por ser constituído de éter-físico, isto é, de uma substância emanada 
da própria crosta terrestre; por isso ele exerce a sua ação exatamente no limiar do mundo material e do 
mundo espiritual, ou seja, onde termina o primeiro e começa o segundo. Durante a desencarnação, ele 
funciona como um “amortecedor” ou espécie de “colchão” etérico, uma vez que ao afastar-se do corpo físico 
cadaverizado, também suaviza a passagem do perispírito para o Além. Nesse caso, o duplo-etérico desliga-
se do perispírito como se fizesse a sua devolução suave e gradativa ao verdadeiro “habitat”, sem provocar 
comoção ou choque pelo abandono ou rompimento brusco da vida física. 

 

Em vez de o perispírito promover um salto brusco e arrancar-se violentamente do corpo físico para 
ingressar-se no mundo espiritual, ele, por assim dizer, “escorrega-se" de leve através do duplo-etérico, 
possibilitando-lhe uma libertação mais suave. 

 

Enquanto o corpo do falecido repousa no seu ataúde, e antes de ser sepultado, os espíritos técnicos ainda 
podem servir-se do duplo-etérico e intercambiar energias de amparo energético para o perispírito do 
desencarnado; em concomitância, também eliminam para o cadáver os resíduos psicofísicos que ainda 
existem ligados ao perispírito.