6. Os chacras do duplo etérico                                                                                                                   

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É o mais brilhante de todos os chacras do duplo-etérico e o regente orquestral dos demais centros de forças 
etéricas, aos quais se liga interiormente, ajustando-os e afinando-os para um metabolismo harmônico, 
presidindo-lhes as diversas funções sob uma regência ou comando emanados diretamente do Alto. 

  

À medida que o homem desenvolve os seus princípios espirituais superiores, seu chacra coronário se 
transforma num verdadeiro Sol rutilante de beleza inigualável, irradiando matizes de cores impossíveis de 
serem definidas pela retina física. 

 

A sua ação também é algo convergente à glândula pituitária ou hipófise, que é o único elemento de 
comunicação físico-psíquica com os planos superiores. 

 

Há certas criaturas em que o chacra frontal ainda se acha muito ligado à hipófise, e nelas o centro coronário 
se apresenta inclinado ou algo desviado, coincidindo e em relação direta com a glândula pineal ou epífise
cuja função psíquica, ainda ignorada pela ciência oficial, é de relevante importância na relação entre o 
Espírito e o corpo mental inferior. 

 

Nessas condições especiais, o chacra coronário permite a vidência astral, mas como sua ligação com a 
glândula pineal é um canal que serviu outrora ao ser mais animalizado, tal vidência se circunscreve às 
regiões inferiores, ou seja, a zona primitiva do mundo oculto, sendo, portanto, de pouco valor ou utilidade ao 
homem comum, dado que não lhe pode prestar qualquer benefício, em face de seu atual grau evolutivo. 

 

Poucos homens, excepcionais em sua evolução espiritual, graças ao desenvolvimento do seu chacra 
coronário, adquirem a capacidade de abandonar o corpo físico sem interromperem as atividades 
habituais da consciência
, em vigília, podendo manter-se, ao mesmo tempo e cônscios de si, na fronteira 
do mundo angélico e do físico, num estado de percepção panorâmica, capaz de abranger os fenômenos 
de ambos os mundos ou planos. 

 

A Igreja Católica Romana costuma pintar seus santos, benfeitores ou líderes com uma auréola de luz 
dourada
 em torno da cabeça, comprovando a antiga tradição iniciática de que o chacra coronário é um 
potencial de beleza que aumenta na medida que progride o Espírito do homem, liberando energia psíquica 
no contato do Espírito imortal com o mundo físico. 
 

 

 
Fontes bibliográficas: 
 
1.  Elucidações do Além – Maes, Hercílio. Obra mediúnica ditada pelo espírito Ramatís. 6ª ed. Rio de 

Janeiro, RJ. Ed. Freitas Bastos, 1991. 

 
2.  Os chakras – Leadbeater, Charles W.  São Paulo, SP. Ed. Pensamento, 1990. 
 
3.   O duplo etérico – Powell, Major Arthur E. São Paulo, SP. Ed. Pensamento, 1992. 

 

1º módulo: Introdução ao estudo das obras de Ramatís