7. O Perispírito – 1ª parte: Corpo Astral                                                                                                      

3. CORPO ASTRAL E PLANO ASTRAL 

 
O corpo astral é composto de matéria mais sutil que a física, a saber, a matéria astral, que compõe todo o 
plano astral da Criação Divina, e que antecede o plano físico. A matéria astral existe em sete graus de 
adensamento, ou ordens de contextura que, por falta de nomes específicos, recebem os mesmos nomes 
usados para a matéria físio-etérica: 
 

 Atômico 

 Sub-atômico 

 Super-etérico                     nível de sensibilidade 

 Etérico                                    e de freqüência  

 Gasoso                               vibratória diminuem 

 Líquido 

 Sólido 

 
Tais graus ou subplanos evidentemente superpõem-se uns aos outros, dos mais grosseiros aos mais sutis. 
Como a matéria astral é muito rarefeita, ela interpenetra a matéria física. 
 

 

Todo átomo físico flutua em um mar de matéria astral que o envolve e o interpenetra. 

 

 

Dessa forma, um ser que vive no mundo astral pode ocupar o mesmo espaço ocupado por um ser vivente 
no mundo físico, totalmente inconscientes um da presença do outro, pois estão em planos de diferentes 
dimensões. 
 
O plano astral e os outros diferentes planos da natureza, embora possam ser interpenetrados, não se 
acham separados em espaço, isolados uns dos outros, mas sim sobrepostos em diferentes estados 
vibratórios, em outros estados de consciência. É uma condição da natureza, não uma localidade própria. 
 
Caso se pudesse, hipoteticamente, produzir fenômenos com um objeto tridimensional em um mundo 
bidimensional, ocorreriam os mais estranhos fatos ou evidências. Nessa condição, uma humanidade que só 
conhecesse o comprimento e a largura verificaria, com surpresa, o aparecimento e o desaparecimento de 
vários objetos através da terceira dimensão, a altura. No mundo astral, tal fenômeno se verifica através da 
quarta dimensão, pois o plano astral é quadridimensional, assim como o mental tem cinco dimensões e o 
plano búdico ou intuicional tem seis. 
 
Se existem sete dimensões, então não há seres de três ou de quatro dimensões; a diferença aparente está 
no limitado poder de percepção e não em alguma mudança nos objetos ou seres percebidos. 
 
O plano astral ainda pode ser subdividido em sete subplanos ou faixas vibratórias seletivas, com variações 
graduais de freqüência característica, que vão desde uma faixa ou zona vibratória luminosa até uma faixa 
ou região trevosa, representadas didaticamente na figura da próxima página, na forma de esferas 
concêntricas associadas ao planeta Terra. 
 
Há, portanto, uma seletividade de freqüências nos subplanos vibratórios do plano astral, sendo os mais 
densos constituídos de matéria astralina com estados de agregação igualmente mais densos, como sólidos, 
líquidos e gases astrais, e os mais sutis formados por matéria astral mais quintessenciada, nos estados 
etérico, super-etérico, sub-atômico e atômico. Essa característica confere aos habitantes do plano astral do 
planeta, situados vibratoriamente em subplanos distintos e com faixas de freqüência muito diferenciados, 
coexistência sobreposta, uma vez que um não toma conhecimento do outro no astral, devido à diferença 
dos próprios estados vibratórios. 
 
É assim que um desencarnado, vivendo em região luminosa do astral superior da Terra, não tem acesso ou 
percepção, por meio dos seus sentidos perispirituais, de um outro desencarnado que vive em região trevosa 
do astral inferior. 

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1º módulo: Introdução ao estudo das obras de Ramatís