7. O Perispírito – 1ª parte: Corpo Astral                                                                                                      

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1º módulo: Introdução ao estudo das obras de Ramatís 

 

SITUAÇÕES EM QUE O CORPO ASTRAL SERVE DE VEÍCULO INDEPENDENTE DE CONSCIÊNCIA

 durante 

sono, em sonho, ou em transe, o corpo astral pode se separar do físico e atuar 

livremente no plano astral. 

 durante o período de vigília, com o cérebro e os sentidos físicos despertos, a ação da 

consciência no veículo astral pode se processar, mediante prévio desenvolvimento dos chacras

 consciente e deliberadamente, a qualquer momento que se queira, pode-se abandonar o veículo 

físico denso e atuar livremente no astral, com passagem de um plano para outro feito em 
absoluta continuidade de consciência, mediante exercícios de Yoga ou de práticas iniciáticas. 

 após 

morte do corpo físico, o Ego se retira para o plano astral em corpo astral, e terá nesse 

plano existência de duração variável, dependendo da evolução espiritual de cada um. 

 

 

4. CONSTITUIÇÃO DO PERISPÍRITO 

 
Na época da codificação espírita, o conceito generalizado dos seus adeptos era de que a morte do corpo 
carnal compacto deixava o espírito desencarnado tão somente atuando no campo mental, alegando que o 
espírito, depois da morte física, é pensamento.  
 
Em conseqüência, após a desencarnação, todos os fenômenos próprios do mundo físico não passariam de 
ilusões, que poderiam ser eliminadas nas doutrinações de espíritos sofredores, por exemplo; deste modo, a 
maior preocupação dos doutrinadores resumia-se em eliminar da mente dos comunicantes as “miragens” 
obstrutivas ou reminiscências da vida material. 
 
No entanto, com o advento de obras mediúnicas psicografadas posteriormente por bons médiuns, 
comprovou-se que o perispírito não é apenas um corpo tão simples como se supunha nas primeiras 
revelações espíritas. 
 
Trata-se de um equipo complexo, sobrevivente, que, além de sua capacidade mental, também se constitui 
do veículo astral, conhecido desde os vedas como o “corpo dos desejos”, e transmissor dos sentimentos e 
outros fenômenos do Espírito imortal. 
 
Em conseqüência, o simples desvestimento do corpo carnal não extingue vícios, desejos e velhos hábitos 
estratificados no mundo físico, assim como os fenômenos “post mortem” de sofrimento, lesões, fadiga, fome 
e sede não são frutos do pensamento indisciplinado no Além, mas cruciante realidade, atuando com mais 
intensidade no espírito desencarnado, cuja morte apenas o transfere para outra moradia, sem lhe violentar 
o campo de idéias e emoções cultuadas no mundo material. 
 
Há os religiosos dogmáticos que consideram os desencarnados no plano astral como bandos de almas 
penadas, sofrendo o castigo das chamas do inferno, ou então como felizes borboletas em eterno vôo sem 
pouso, no seio das nuvens amigas, ou presas no céu a contemplar a “face de Deus...”, há os que crêem que 
os mortos detestam qualquer parente, afeto ou coisa que tenha ficado no mundo terreno do pecado e que, 
por isso, não abandonam o céu para visitá-los. 
 
Outros já os consideram como prolongamentos vivos de seus ideais e responsabilidades, vivendo em 
ambiente sensato e sem hiatos violentos, possuindo corpos adequados às relações com o meio astral, 
porém temem-nos como espantalhos ou figuras doentias e caricatas de um mundo melancólico! 
 
Muitas pessoas ainda imaginam, erroneamente, o perispírito de um desencarnado como um corpo 
constituído de bloco de fumaça, ou então igual a uma espécie de massa vaporosa e informe, um corpo 
constituído de éter flutuante, que esvoaça à vontade do espírito, vagueando daqui para ali, sem qualquer 
organização ou função que lembre o corpo físico. Muitos consideram que o perispírito tudo vê, ouve e sente, 
como se um floco de nuvem tivesse inteligência e vida própria! 
 
Na verdade, um espírito desencarnado vivendo no plano astral tem para si uma percepção de vida 
muitíssimo mais viva do que se estivesse no corpo físico!