7. O Perispírito – 1ª parte: Corpo Astral
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O perispírito, situado no mundo oculto, modela, disciplina e sustém o corpo físico.
Em suas funções transcendentais, ele também possui órgãos astrais como o coração, fígado, baço, rins,
pâncreas, estômago e intestinos, de substância idêntica à do meio astral e alguns novos projetos de
acessórios orgânicos que servirão ao homem do futuro!
O perispírito é um organismo definitivo, hipersensível, consideravelmente mais aperfeiçoado do que o corpo
físico transitório; é, enfim, o molde original, a matriz ou “contraparte” astralina, que tanto preexiste no
nascimento físico, como sobrevive à morte do corpo de carne.
Todas as emoções de sentimentos deprimentes da alma repercutem na contextura sutilíssima do perispírito,
dando lugar a afecções mórbidas no mesmo, as quais, por sua vez, repercutem e afetam o corpo carnal,
que, na realidade, é o seu fiel prolongamento ou reprodução materializada.
A mínima infecção ocorrida no fígado carnal do homem basta para também mudar a cor, a densidade, a
temperatura, a luminosidade, o magnetismo, o odor ou o tipo de éter físico circulante no fígado matriz, ou
seja, da contraparte “hepática astral” existente no perispírito. Os sinais cromosóficos, as alterações
magnéticas, a transparência ou a luminosidade que o fígado perispiritual apresente à visão dos espíritos
desencarnados e aos clarividentes terrenos servem para indicar-lhes a natureza e a gravidade da doença
que grassa no fígado do corpo carnal.
Assim como o duplo etérico, o corpo astral também é dotado de centros de forças ou chacras, sendo sete
os principais, verdadeiros vórtices de quatro dimensões, que se estendem em direções muito diferentes das
do corpo etérico; não são de forma alguma limítrofes com aqueles, ainda que alguma porção sempre
coincida.
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1º módulo: Introdução ao estudo das obras de Ramatís