7. O Perispírito – 1ª parte: Corpo Astral                                                                                                      

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1º módulo: Introdução ao estudo das obras de Ramatís 

O cérebro do perispírito lembra, também, o automatismo do cérebro físico no seu comando de todas as 
operações instintivas, que se subordinam às atividades do subconsciente e são produtos de esforço 
milenário da evolução do homem. 
 

 

O corpo físico é o “efeito” e não a “causa” da vida psíquica! 

 

 
Em rude exemplo, pode-se compara-lo a um encorpado “mata-borrão”, capaz de absorver todas as 
substâncias exaladas pelo psiquismo do espírito encarnado. Do mesmo modo, a natureza das 
manifestações do corpo carnal depende fundamentalmente das funções do perispírito, pois este é 
realmente o verdadeiro molde ou o plasmador da configuração do organismo físico. 
 
Em verdade, o perispírito suporta simultaneamente a carga da vida humana em dois planos diferentes: o 
físico e o astral, embora ambos estejam profundamente interpenetrados, tanto em sua origem como na 
produção de seus fenômenos. É veículo preexistente ao nascimento e que, pelo fato de sobreviver à morte 
do corpo físico, é dotado de um energismo e produção vital muito intensos, que se disciplinam sob o seu 
inteligente automatismo milenário. 
 

 

O perispírito é o equipo mais completo e valioso do ser humano, significando a sua             
veste indestrutível e o seu arquivo inalterável, onde se conserva toda a memória da     

alma, acumulada no pretérito! 

 

 

As células nervosas do corpo físico, além de suas propriedades e manifestações objetivas, são núcleos 
sobrecarregados de eletricidade inteligentemente armazenada pelo perispírito. 
 
Os neurônios não servem unicamente para atender o curso das sensações exteriores, mas são também 
responsáveis pelas mensagens que os neurônios perispirituais lhes transmitem, como fruto das impressões 
internas enviadas pela consciência do espírito. 
 
Se são complexos os elementos físicos classificados pela ciência, e que no cérebro carnal funcionam à 
semelhança de interruptores, fusíveis, condutores, condensadores e osciladores constituídos pelos “plexo”, 
agrupamentos de gânglios nervosos e filamentos neurocerebrais na área do sistema nervosos, muito mais 
importantes e complexos são eles quando se referem ao cérebro do perispírito. 
 
Este significa admirável estação radiofônica, submissa ao serviço da mente, e ativada por indestrutível 
potencial de energia, ondas e emissões da mais alta freqüência vibratória, o que presentemente ainda é 
inacessível mesmo à mais avançada instrumentação científica. É central elétrica, funcionando entre o plano 
invisível e o material, atendendo às mensagens que são captadas no campo da vida física, e expedindo as 
sugestões provindas do mundo interior do espírito. 
 
 

8. O AUTOMATISMO DO PERISPÍRITO 

 
O perispírito é possuidor de um automatismo permanente, conseqüente da onda de vida que flui por ele e o 
alimenta, automatismo esse que teve o seu impulso inicial há muitos milênios. Devido a esse poderoso 
impulso, que não só sustém coeso o perispírito como torna sensível a sua memória etérica, e alicerçada a 
consciência individual do espírito, não é possível que se destrua essa delicada e importante organização.  
 
Mesmo que muitas almas se desesperem a ponto de pretenderem extinguir-se definitivamente como 
entidades conscientes, isto lhes é impossível, em face de jamais poderem neutralizar a onda vital que se 
formou alhures, na maré da vida planetária. 
 
O perispírito é um organismo tão sábio, que é capaz de corrigir quase todos os descuidos do espírito e 
obedecer docilmente às leis imutáveis que lhe regulam o intercâmbio entre o mundo espiritual e o material. 
Esse automatismo, tão sábio e eficiente, se transfere para o corpo físico em cada encarnação do espírito, a 
fim de que possam ser controlados os fenômenos que podem dispensar a consciência.