7. O Perispírito – 1ª parte: Corpo Astral                                                                                                      

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1º módulo: Introdução ao estudo das obras de Ramatís 

 

 

  Enquanto  são  mais  inferiores os corpos etéricos do peixe,  dos pássaros e de certos animais 

de  menor  importância,  que  não  passam  de apêndices do “espírito-grupo” que  os comanda 

instintivamente,  o duplo etérico do cão,  do cavalo ou do gato são portadores de certa dose de 

consciência à parte,  e já se emancipam da consciência instintiva global  do  Espírito diretor da 

espécie e, conseqüentemente, da generalidade do seu corpo etérico. 

 

 

Os animais que já possuem certa sensibilidade mental de discernimento, depois que morrem, o seu 
“espírito” embrionário é encaminhado para outros planetas, onde se lhes oferecem condições de vida num 
ambiente compatível com a sua consciência em formação; assim, pouco a pouco, eles adquirem a sua 
independência individual e se desprendem do espírito-grupo da sua espécie. 
 
Essas espécies de animais citadas são as que, na atualidade, mais se afastam do comando espírito-grupo, 
pois já denunciam emoções e reações diferentes no ambiente de sua própria raça.  
 
É comum, atualmente, uma ninhada de cães apresentar emoções diferentes entre cada um deles, pois se 
um é covarde, outro é fiel e valente; há também o que é mais afável e o que é mais egoísta. 
 
Isso prova que já existe uma individualização na espécie “cão”, ou seja, a sua sensibilidade emotiva, à 
medida que se desenvolve e se apura, amplia a sua faculdade do raciocínio, assim que a “alma-cão” 
encarnar em corpos com sistema cerebral ou fisiológico mais apurado. 
 
Na contínua evolução dos centros sensoriais físicos e dos centros astralinos dos animais, também se 
aperfeiçoa e sensibiliza o intercâmbio das células nervosas, pela constituição de um sistema somático e 
parassimpático mais adequado e sensível. 
 
Tal sensibilidade passa a ativar o cérebro animal e abrindo caminho, pela “via interna”, para o 
desenvolvimento do corpo mental, que é responsável pelo encadeamento dos raciocínios, encetando assim 
a sua mancha “individual” e a ascese, cada vez mais consciente rumo à perfeição. 
 
Por outro lado, quanto mais evoluída é a espécie vegetal, tanto maiores são as suas qualidades etéricas. 
Há plantas carnívoras cujo eterismo já está impregnado de desejos e de paixão, pois já participam do 
mundo astral, que é o dos desejos e que precede o mundo etérico na progressão formativa do planos da 
criação no esquema sideral dos Grandes Planos. 
 
 

11. A AÇÃO MENTAL SOBRE O PERISPÍRITO 

 
Os espíritos desencarnados que já possuem a própria força mental razoavelmente desenvolvida podem 
impor a sua vontade sobre o funcionamento dos seus órgãos perispirituais
; por exemplo, podem facilmente 
controlar, através da vontade, o seu ritmo de batimentos cardíacos, acelerando ou reduzindo o seu coração 
em seus movimentos de diástole e sístole, coisa que o ser encarnado ainda não consegue fazer com o seu 
coração carnal. 
 
Atualmente, os homens terrenos atuam nos órgãos originais existentes em seus perispíritos e aceleram 
inconscientemente os seus órgãos físicos; 
mas, não o fazem por maturidade espiritual, e sim através da 
violência, do desregramento, da irascibilidade, ou como conseqüência da cólera, do ódio, do ciúme ou do 
amor-próprio ofendido. 
 
As criaturas que mais sofrem dos intestinos, do duodeno ou do fígado, são geralmente as que mais se 
queixam de ser muito nervosas, ou de apresentarem exagerada sensibilidade, mas, na verdade, elas são 
muito descontroladas mental e psiquicamente e, por isso, vivem molestando os órgãos do perispírito e 
lesando continuamente as suas contrapartes físicas. 
 
Embora o homem possa ser portador de virtudes que o elevariam a planos superiores, ainda está sujeito a 
sofrer as conseqüências de certos descuidos com os principais órgãos do corpo físico.