7. O Perispírito – 1ª parte: Corpo Astral                                                                                                      

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1º módulo: Introdução ao estudo das obras de Ramatís 

 

 

Todos os órgãos do corpo físico são duplicatas exatas ou cópias perfeitas dos originais 

correspondentes,  existentes no perispírito;  tanto o zelo como o descaso humanos com 

seus órgãos físicos produzem efeitos duradouros nos correspondentes órgãos delicados 

e valiosos do perispírito. 

 

 

Por exemplo, a ação de fumar é nefasta ao perispírito porque, quando o fumo se carboniza, desprende 
substâncias etéreo-astrais nocivas, 
que então agridem os seus pulmões delicadíssimos e causam 
dificuldades ao espírito após a desencarnação.  
 
vontade desenvolvida e a mente disciplinada com dignidade tanto podem remover os empecilhos do 
corpo físico, como controlar as próprias operações dos órgãos autônomos e desenvolvê-los a contento, de 
forma sadia.  
 
Muitos descrêem de tal possibilidade porque ainda não conseguiram o domínio espiritual de si mesmos, 
esperando que esses segredos, que sempre foram guardados sob o respeito das instituições iniciáticas, lhe 
sejam revelados como que por magia. 
 
desenvolvimento da capacidade mental do homem, através da perseverança e tenacidade, sempre foi 
muito buscado pelos orientais, que não se deixam condicionar exclusivamente aos fenômenos transitórios 
dos cinco sentidos físicos. 
 
Muitos faquires, submetidos a experiências científicas em avançados centros médicos do Ocidente, já 
comprovaram a força real do pensamento ao demonstrarem absoluto controle mental sobre o metabolismo 
de seus corpos físicos.  
 
Muitos deles aceleram ou retardam a sua pulsação cardíaca, atuando deliberadamente nos centros 
térmicos de seus organismos, produzindo temperaturas gélidas ou quentes; outros logram inverter as 
funções peristálticas do intestino e apressam a diurese ou a produção de sucos gástricos e pancreáticos. 
 
Esses fenômenos são conseguidos no plano da matéria pela feliz atuação da vontade treinada sobre o 
perispírito e, em conseqüência, seus órgãos astrais, via os correspondentes órgãos do duplo etérico, 
reagem nas suas cópias físicas, sustendo funções ou incentivando o dinamismo material.  
 
É o que ocorre, por exemplo, na hipnose, quando o paciente, ao receber sugestões imperiosas do 
hipnotizador, agindo através de reflexos condicionados, atua nos seus centros térmicos e tanto pode baixar 
como elevar sua temperatura, sob a vontade daquele que o induz a sentir frio ou calor. 
 
Se alguns homens sem grandes atributos crísticos, mas teimosos e tenazes em sua disciplina física, 
conseguem exercer o domínio e controle em seus corpos carnais, esse domínio, no astral, dos 
desencarnados sobre o seu perispírito, pode ser alcançado de modo mais positivo e com absoluto sucesso, 
por já estarem livres das algemas da carne. 
 
O perispírito, sob ação mental elevada, respira aprimorado magnetismo; mas, submetido à violência 
psíquica e emotiva, se debilita e se intoxica, tornando-se então ponto convergente das energias do baixo 
astral. 
 
O seu magnetismo se adensa e o seu peso específico aumenta, nessas ocasiões, muito acima do normal e 
natural, fazendo-o precipitar-se nas regiões infernais, ao passo que, atuando por pensamentos sublimes, 
ele se adelgaça e se purifica, elevando-se para planos felizes, logo em seguida ao abandono do corpo 
físico. 
 
Quando o Mestre Jesus de Nazaré afirmou que “os humildes serão exaltados e os que se exaltam serão 
humilhados”, 
revelando a justeza do ensinamento da ciência transcendental, aludiu veladamente ao peso 
específico do perispírito
, que tanto se adensa na exaltação da cólera ou do orgulho, como se afina e se 
eleva na humildade e na bondade.