8. O Perispírito – 2ª parte: Corpo Mental
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1º módulo: Introdução ao estudo das obras de Ramatís
O pensamento, a vontade, o desejo são forças reais, talvez ainda mais poderosas do que a dinamite ou a
eletricidade; sob tal influência, a matéria astral plástica faz-se compacta e toma forma, sob o alimento
incessante das mesmas vibrações, pensamentos, etc.
Então se produz um ser ou manifestação que adquire vida, animado de uma força boa ou má, conforme os
pensamentos emitidos, influindo vigorosamente em todos os que passam a subordinar-se à sua influência.
O pensamento é tão real quanto o ar que rodeia os seres na vida material.
Comumente, a sua forma sutil, invisível e de aparência nebulosa, lembra um vapor d’água que varia de cor,
densidade e de conformação característica, em perfeita sincronia com o temperamento e o poder do
homem que pensa.
Quando os pensamentos são emitidos com veemência e nutridos por aquela “fé que remove montanhas” da
enunciação evangélica, eles então absorvem boa quantidade de prâna ou fluido vital, que mais lhes fortifica
a contextura benéfica ou maléfica que lhes deu origem, multiplicando-lhes a ação em curso para
determinado objetivo.
Assim, o pensamento de amor sobre a criatura que nos tem feito mal é como que um refrigério, que lhe cai
na mente apaziguando-lhe a raiva, o desespero, e ajudando-a à sensibilização espiritual superior;
entretanto, a energia mental dosada pelo ódio é como a ave feroz que voa num ímpeto destrutivo.