8. O Perispírito – 2ª parte: Corpo Mental
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1º módulo: Introdução ao estudo das obras de Ramatís
A força do pensamento e o vigor da emoção também determinam a forma mental e o seu tempo de vida
como uma entidade separada do ser; no entanto, ela se deforma numa configuração instável e sem
qualquer tom de beleza, manifestando-se como nódoas repugnantes e mórbidas, quando interpreta desejos,
paixões e emoções predominantes do mundo animal.
Há médiuns e ocultistas bem desenvolvidos, ou clarividentes inatos, que podem ver os pensamentos; outros
os sentem e, no futuro, a ciência poderá pesar e identificar os pensamentos através de instrumentação de
elevada precisão.
Quando um homem pensa num objeto concreto, como uma casa, um livro, um pássaro ou uma paisagem,
ele também constrói uma diminuta imagem de tal objeto na substância de sua mente ou corpo mental.
Assim, quando o pintor, o cientista ou o escultor imaginam alguma criação para o futuro, eles projetam para
além de si uma forma-pensamento do que pretendem criar no mundo exterior da matéria.
Sob a lei de afinidade e correspondência vibratória, essas formas-pensamento vagueiam até encontrar um
campo mental semelhante e então passam a atuar com insistência até incorporar outras formas-
pensamento afins.
Isso explica as razões de certos acontecimentos desairosos que por vezes acontecem na Terra, quando
certas descobertas ou invenções surgem simultaneamente em mais de um cérebro humano, dando azo a
mútuas censuras de plágios.
O novelista, o poeta e o escritor, não só criam os seus personagens quando eles os imaginam, como ainda
os impregnam de sua força e vivência mental; depois, os movimentam em suas obras como bonecos vivos,
comandando-os pela mente criadora a seu bel-prazer, daqui para ali.