8. O Perispírito – 2ª parte: Corpo Mental
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1º módulo: Introdução ao estudo das obras de Ramatís
4. AS EGRÉGORAS
Há profunda tendência dos pensamentos emitidos por certas pessoas de se atraírem e se combinarem a
outros pensamentos de natureza semelhante, resultando um aumento de força, além da produzida pela
fonte original.
Assim, os pensamentos misturam-se e combinam-se entre si, deixando a sua marca característica nos
lugares onde são aglomerados, compondo uma egrégora ou aura constante do que ali se pensa
freqüentemente.
A egrégora é uma composição astral gerada por uma coletividade, pois o pensamento, o desejo e a vontade
são forças tão reais e mesmo superiores às mais potentes energias da Natureza; debaixo dessa influência,
a matéria astral, altamente plástica, faz-se compacta e toma forma. Então essa egrégora se torna um
campo de influência coletiva, impelindo os que dela se interessam, para realizações positivas no mesmo
gênero.
Egrégora é uma forma astral gerada e alimentada, mental e sentimentalmente, por uma
coletividade, pela persistência de motivos, costumes, devoções ou ideais num mesmo
ponto ou objetivo.
Assim, a egrégora é uma forma mental coletiva alimentada pelos pensamentos semelhantes; ela nasce,
cresce e amplifica-se conforme a alimentação incessante de pensamentos sob o mesmo diapasão mental.
Os pensamentos emitidos por diversas pessoas visando incessantemente a mesma finalidade, num certo
ambiente, terminam por dar-lhe uma cor ou tom mental, facilmente reconhecido pelas pessoas mais
sensíveis.
Os lugares, assim como as pessoas, conservam as peculiaridades e características, boas ou más,
depressivas ou vitalizantes, agradáveis ou desagradáveis, que são produto da soma dos pensamentos ali
entretidos durante muito tempo.