1. Ramatís e sua obra
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Tanto Ramatís quanto a mãe de Chico Xavier ("Cartas de uma Morta") e Irmão X ("Novas Mensagens") são
portadores de notícias chocantes para o ceticismo dos terráqueos: uma avançada civilização, espiritual e
materialmente considerada, não só habita o Planeta Marte, como nos conhece perfeitamente. E nos visita,
há décadas, nos famosos "Discos Voadores" — hoje OVNIs.
Ramatís vai além, nesta obra revolucionária: transporta o leitor para o
quotidiano da civilização marciana, com suas cidades de fantástica
beleza, a arquitetura e transportes, o encanto transcendental dos
cenários desse mundo, com um avançado sistema de governo. Permite
ao nosso curioso olhar penetrar o interior da vida em Marte, com seus
usos e costumes, educação e lazer, esportes e estrutura social.
Conduz-nos à intimidade dos lares marcianos, para descobrir como se
vestem e alimentam, como se relacionam, como vivem, enfim; como são
a medicina e as crenças, as flores e escolas, a ciência e as crianças, os
"livros", filmes, a música.
Descreve a energia motriz superavançada que movimenta a vida
marciana, as naves espaciais e viagens interplanetárias. E garante:
"Marte é um grau sideral à vossa vanguarda e é, também, a vossa futura
realidade espiritual".
.
Introdução ao estudo das obras de Ramatís
Essa obra entreabre à consciência as realidades que aguardam a
humanidade na comunidade dos mundos do universo.
Títulos dos capítulos: Aspectos gerais marcianos; Aspectos humanos; Casamento; Família; Infância;
Educação e escolas; Idioma, cultura e tradições; Religião; Medicina; Alimentação; Esportes e divertimentos;
Música; Canto, dança e teatro; Pintura; As aves; As flores; Fruticultura; Trabalho; Indústria; Comércio;
Edificações e residências; Energia motriz; Governo; Faculdades psíquicas; Reencarnação e
desencarnação; Aeronaves, espaçonaves, discos voadores; Viagens interplanetárias; Astrosofia; Filosofia
espiritual marciana.
9.1.6 MAGIA DE REDENÇÃO
"Malgrado os protestos e censuras dos conservadores e descrentes,
insistimos em advertir os terrícolas de que o "feitiço" existe, e só os
espíritos completamente liberados de resgates cármicos são
invulneráveis aos seus efeitos". (Ramatís)
O Grande Arquiteto, de tempo em tempo, envia à Terra mensageiros
ousados e fora de rotina, que expõem mensagens construtivas, mas
prematuras, as quais, mais tarde, são consagradas pela opinião da
maioria. Assim foram Krishna, Moisés, Buda, Confúcio, Fo-Hi, Jesus,
Kardec e Ghandi, que arriscaram sua estabilidade no cenário terrícola,
ousando perturbar os viandantes que trafegam tranqüilos pelas "estradas
asfaltadas" dos credos e religiões certinhas em direção ao Paraíso.
Ramatís poderia filiar-se à linha convencional das entidades que
transmitem para a Terra assuntos já consagrados. Porém, ele deu
preferência a abordar problemas controvertidos, desmontando as
prateleiras arrumadinhas das mentes condicionadas a clichês
tradicionais.
É o próprio Ramatís que lembra: "O espírito do homem atua num campo de forças em perpétua ação
vibratória, às quais obedecem à vontade potencializada dos que conhecem as suas leis." Ao processo de
convocar forças do mundo oculto para irradiar energias maléficas às criaturas, seja pela palavra,
pensamento ou objetos, a humanidade milenarmente apelidou de "feitiço". Curiosamente, a palavra, em si,
desperta geralmente mais repugnância e prevenção que muitas das próprias práticas que engloba.