13. Responsabilidade e riscos da mediunidade                                                                                         

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                                                                                                                                                                         .

 

Introdução ao estudo das obras de Ramatís: Estudo da mediunidade 

O sofrimento dos médiuns que não cumprem o seu mandato espiritual dignamente na Terra, e que eles 
mesmos requereram para a sua própria redenção, bem antes de se reencarnarem, negligenciando seus 
compromissos espirituais, não é imposto pelo Alto, à semelhança dos julgamentos da justiça humana. 
Embora não lhes seja aplicado deliberadamente nenhum castigo determinado pelas autoridades sidéreas, 
as suas condições vibratórias demasiadamente confrangedoras e o remorso cruciante, devido ao 
desrespeito à confiança angélica, são suficientes para vergastar-lhe a consciência e maltratar-lhe a alma 
angustiada.  
 
Depois que despertam no Além e reconhecem, à luz meridiana de sua consciência espiritual, os enormes 
prejuízos que causaram na consecução do elevado programa organizado pelos espíritos benfeitores, os 
médiuns delinqüentes se tornam ainda mais infelizes, verificando a necessidade de recomeçar novamente a 
mesma tarefa na Terra, não só em piores condições, como ainda deserdados do endosso angélico de que 
abusaram negligentemente. E como ainda há extensa a fila dos espíritos desencarnados aguardando novos 
corpos físicos para uma reabilitação espiritual que lhes amaine as dores perispirituais e lhes olvide o 
remorso das vidas pregressas mal vividas, esses médiuns perdulários e faltosos terão de permanecer 
muitos anos no mundo astral
, a meditar nas suas desditas e sofrer o efeito de suas mazelas íntimas. 
 
 

Fontes bibliográficas: 

 
1.   Mediunismo – Maes, Hercílio. Obra mediúnica ditada pelo espírito Ramatís. 5ª ed. Rio de Janeiro, RJ. 

Ed. Freitas Bastos, 1987, 244p. 

 
2.  Elucidações do Além – Maes, Hercílio. Obra mediúnica ditada pelo espírito Ramatís. 6ª ed. Rio de 

Janeiro, RJ. Ed. Freitas Bastos, 1991.