17. Fenômenos de efeitos físicos
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Introdução ao estudo das obras de Ramatís: Estudo da mediunidade
Quando os espíritos desencarnados podem dispor dele em bastante quantidade, então o utilizam para a
produção de fenômenos mediúnicos de efeitos físicos, após combinarem-no com outras substâncias
extraídas do reservatório oculto da natureza.
O ectoplasma apresenta-se à visão dos desencarnados como uma massa de gelatina pegajosa, ou
substância albuminóide, branquíssima e semilíquida, que se exsuda através de todos os poros do médium,
mas em maior proporção pelas narinas, pela boca ou pelos ouvidos, pelas pontas dos dedos e ainda pelo
tórax. Os longos cordões ectoplásmicos que se formam por esses orifícios serpenteiam em movimentos
ondulatórios.
O ectoplasma não é substância que os desencarnados podem seccionar ou manusear sob
absoluta independência dos médiuns, os quais, mesmo em transe completo, mantém-se
ligados mentalmente a esse prolongamento vivo, inquieto e influenciável até mesmo pelos
assistentes encarnados.
Trata-se de substância delicadíssima que, na realidade, situa-se entre o perispírito e o corpo físico; embora
seja algo disforme, é dotada de forte vitalidade, por cujo motivo serve de alavanca para interligar os
planos físico e astral. É matéria viva do próprio médium que, pela sua vontade, admite a intromissão dos
espíritos amigos e benfeitores, quando a utilizam para fins proveitosos.
O magnetismo difere em seu teor conforme se manifeste no reino mineral, vegetal, animal ou hominal, e
embora seja sempre um efeito da “vida”, ele se revela de qualidade superior no homem, que é o ser mais
evoluído dessa cadeia. Da mesma maneira, o ectoplasma, à feição do magnetismo, também é energia
disseminada e presente em toda a natureza que, por lei evolutiva, é mais apurada no homem do que no
mineral ou no vegetal.