17. Fenômenos de efeitos físicos                                                                                                                 

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Introdução ao estudo das obras de Ramatís: Estudo da mediunidade 

5.4 TRANSPORTE

 

 
O médium de transporte, ou médium motor e de translação conforme citado na terminologia de Kardec, é 
um auxiliar dos espíritos desencarnados para o transporte de objetos, flores, jóias, moedas, tecidos, etc., e 
que fornece um tanto de ectoplasma para os espíritos operarem a desintegração desses objetos, que 
depois transportam apenas em seu molde etérico, sendo posteriormente de novo preenchidos com a 
energia que irá se constituir em matéria. 
 

 

 

6. O FENÔMENO DA VOZ DIRETA 

 

A mente funciona em planos cujas oscilações estão muito acima do campo vibratório comum do ambiente 
físico; enquanto a mente vibra no éter, a voz humana vibra no ar.  

 

Quando os espíritos desencarnados querem falar diretamente com os encarnados, eles necessitam de um 
elemento intermediário que tanto lhes baixe o tom vibratório da “voz etérica”, como também a faça 
repercutir de modo audível no ambiente do mundo material. 
 

 
O elemento medianeiro que possibilita o fenômeno da voz direta é o ectoplasma,
 substância 
fluídica de origem psíquica, exsudada pelos médiuns através dos centros de forças do seu 
perispírito, em conjugação com o sistema nervoso do corpo físico. 
 

 

Devidamente combinado com as forças vitais dos assistentes, o ectoplasma transforma-se em ponto de 
apoio para a repercussão da voz dos espíritos e de demais fenômenos comprováveis pelos sentidos físicos 
dos encarnados. 

 

Na própria Bíblia encontram-se relatos de vários casos em que o fenômeno da audição da voz direta, à luz 
do dia, foi testemunhada sem megafone ou quaisquer outros recursos do gênero. Tais casos ocorrem 
quando o Alto precisa comunicar-se com as criaturas encarnadas a fim de condicionar quaisquer 
providências ou fatos de ordem social ou espiritual; e quando isso acontece, é porque aqueles que se 
acham presentes exsudam o ectoplasma 
que os espíritos desencarnados utilizam, e cuja intervenção 
através dessas “vozes” atende a planos estabelecidos pelo Alto.  

 

A voz direta geralmente se processa da seguinte forma: os espíritos agregam em torno dos órgãos 
vocais do seu perispírito o ectoplasma mediúnico, e, por um vigoroso esforço de emissão mental, 
conseguem fazê-los vibrar para o mundo físico. 
 
Em outro caso, os químicos desencarnados misturam substâncias específicas do plano astral à energia 
ectoplásmica obtida do médium e dos fluidos dos assistentes; depois, modelam uma máscara anatômica 
artificial
 possuindo boca, língua e garganta, que possibilitam a mesma função de voz dos encarnados.