18. Fenômenos de efeitos intelectuais                                                                                                        

                                                                                                                                                                         _ 

 

Introdução ao estudo das obras de Ramatís: Estudo da mediunidade 

 

 
No caso da vidência intuitiva, as imagens descritas pelo médium, que não reproduzem fielmente a 
configuração perispiritual ou a fisionomia do desencarnado, atestando a contradição por vezes existente 
entre o original-espírito e a cópia “vista” mediunicamente, ressentem-se geralmente de três dificuldades 
características: 
 

 

às vezes, o médium vidente intuitivo, quando descreve o espírito desencarnado, apenas sente-lhe 
a vibração à distância
 e a confunde com a imagem que ele “vê” mentalmente no momento em que 
atua; 

 

 

noutros casos, as pessoas presentes ao trabalho mediúnico pensam fortemente em determinado 
espírito de sua simpatia, e o médium então descreve a imagem conforme a figura que ele sente 
projetada em sua cortina astral
, ignorando que se trata unicamente de imagem que foi pensada 
por um encarnado naquele instante; sem dúvida, a imagem então será tão perfeita ou imperfeita 
conforme a capacidade e a fidelidade de quem a pensar; 

 

 

finalmente, a maioria dos casos de imperfeição da vidência intuitiva provém mesmo da inabilidade 
e deficiência técnica do médium
, que, por vezes, ainda se junta a uma faculdade incipiente e 
incapaz de pressentir com proficiência o espírito descarnado. 

 
 

2. PSICOGRAFIA 

 
É a forma de mediunidade de efeitos intelectuais em que o médium escreve sob influência, mais direta ou 
mais intuitiva, de espíritos descarnados. A mediunidade psicográfica, segundo seu modo de execução, 
apresenta três variedades bem distintas: a psicografia mecânica (ou escrita automática), a semi-mecânica 
(ou escrita semi-automática) e a intuitiva