19. Psicometria e radiestesia                                                                                                                        

                                                                                                                                                                           _

 

Introdução ao estudo das obras de Ramatís: Estudo da mediunidade 

 

      

 

 
O cientista do futuro conseguirá captar as ondas sonoras registradas no éter e torná-las audíveis, 
proporcionando fascinante estudo investigativo do passado, quando então o homem terreno usufruirá a 
grata alegria de ouvir cânticos, ruídos, melodias e a multiplicidade de sons que vibram na aura do orbe. 
 
Quando a ciência humana dispuser da faculdade dessa visão etérica, então, em face dos inúmeros 
elementos materiais das épocas remotas do passado e que ainda existem, espalhadas por todos os 
recantos do planeta, será possível trazer à superfície e constatar a verdade autêntica e imaculada dos 
muitos fatos e acontecimentos ocorridos no orbe, que a tradição secular registrou na História, porém 
completamente adulterados. Como decorrência de tais revelações, a Humanidade conhecerá, então, sem 
qualquer equívoco, certos fatos que se acham sepultados na noite dos tempos. 
 

 
A frase evangélica que diz: “Não cai um fio de cabelo da cabeça do homem, que Deus não 
saiba”,
 resguarda uma grande verdade psicométrica. 
 

 
 

1.2 MECANISMO DA PERCEPÇÃO PSICOMÉTRICA 

 
O médium psicômetra, concentrando-se profundamente na “aura” do objeto ou coisa material que pretende 
auscultar, pouco a pouco vai captando os eflúvios psíquicos da freqüência vibratória que os envolve, e 
então começa a sentir, pela projeção no perispírito, uma série de imagens que, em ordem decrescente, vão-
lhe assinalando os fatos na ordem inversa, de forma regressiva. 
 
Supondo, por exemplo, que um competente psicômetra, tomando um anel ou jóia que pertenceu a um 
fidalgo da corte de Luiz XV, submeta o espectro áurico dessa jóia a uma análise de investigação vibratória, 
logo então ele começa e se aperceber de todos os acontecimentos que se desenrolaram em torno do 
referido objeto ou, para melhor definição, de todos os fatos a que o anel “presenciou”, desde o momento em 
que o dito fidalgo começou a usá-lo; porém, esses acontecimentos surgirão em ordem inversa, isto é, do 
presente para o passado. 
 
Às vezes, para o psicômetra bem desenvolvido, é suficiente um fragmento de papel, tecido, metal ou 
mesmo de pedra, que permaneceu, por exemplo, nas adjacências de importante cerimônia pública, de uma 
batalha ou mesmo de fatos sem grande importância, para que ele passe a relatar os acontecimentos 
“assistidos” pelo objeto.