19. Psicometria e radiestesia                                                                                                                        

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Introdução ao estudo das obras de Ramatís: Estudo da mediunidade 

Comumente, antes de o psicômetra “ver imagens” na tela imponderável, a sua mente é invadida por idéias 
que lhe criam o estado mental de sintonia necessária à perfeita receptividade dos acontecimentos, que 
então se manifestam mais clara e perfeitamente. Em certos casos, é uma espécie de “voz interior”, que 
parece enunciar com antecedência os detalhes mais relevantes dos fatos que serão projetados ou 
revelados pelo objeto em análise. 
 
O fenômeno psicométrico se processa num plano de dimensões completamente diversas das do ambiente 
material; no entanto, se trata de uma faculdade algo semelhante a um “detector”, porque transforma as 
impressões etéricas em sinais compreensíveis para o entendimento do psicômetra
, revelando a 
presença de acontecimentos ocultos e situando-se, por analogia, mais perto do conceito eletrônico do 
“radar”.  

    

 

 
 
Aliás, esse é o caminho mais certo para os futuros cientistas construírem aparelhos que terminarão 
transformando as impressões e ondas sonoras gravadas no Éter Cósmico, o conhecido “Ákasa”, em 
fenômenos perceptíveis aos sentidos físicos do homem. Supondo-se, entretanto, que um mesmo objeto 
tenha sido de propriedade de vários donos e que, por coincidência, tenha sido influenciado por vários 
acontecimentos importantes, ocorridos com todos os seus possuidores, durante o exame psicométrico 
surgirão ao mesmo tempo todas as impressões gravadas na sua aura etérica. Nesse caso, o psicômetra 
só irá sintonizar-se espontaneamente com os fatos e com o dono do objeto que ali houver deixado o 
fluido mais enérgico, mais vivo, 
da mesma forma como as ondas de rádio podem ser recepcionadas de 
tão longe quanto seja a capacidade da emissora. 
 

 
Durante o processo de psicometria, domina o grau de simpatia ou a relação afetiva do 
psicômetra para com o tipo de acontecimento mais importante gravado na aura etérica dos 
objetos e seres, o que, em linguagem técnica, é chamado “recurso seletivo”.
 
 

 

Os espíritos desencarnados, desde que haja utilidade ou interesse no caso, podem intervir no fenômeno da 
psicometria
 e colaborar com o médium psicômetra, ajudando-o a “ver” ou “sentir” os fatos registrados na 
aura etérica das criaturas, a fim de adverti-las ou orientá-las com sugestões benfeitoras.