20. Mediunidade de cura e terapêutica dos passes                                                                          

                                                                                                                                                                            

Introdução ao estudo das obras de Ramatís: Estudo da mediunidade 

Entretanto, a maior parte das moléstias de fundo grave e permanente não podem ser curadas, porque 
representam resgates cármicos em desenvolvimento, salvo quando há permissão do Alto para tanto; 
mas, em todos os casos, sempre há benefícios para o doente, que, no mínimo, obterá uma atenuação em 
seu sofrimento. 
 
No caso da mediunidade de cura através de receituário mediúnico, o sensitivo só pode atender dentro dos 
limites que não ultrapassam a sua capacidade mediúnica consciente, conjugada à bagagem terapêutica que 
é de seu conhecimento, pois não sendo médium mecânico, sonambúlico ou de incorporação, ele não 
poderá receitar medicações que lhe sejam desconhecidas, nem fazer diagnósticos de profundidade. Assim, 
os sucessos terapêuticos do médium serão devidos mais propriamente ao treino e a confiança que já 
adquiriu no intercâmbio com os desencarnados.  
 
 

2. TERAPÊUTICA DOS PASSES 

 
O passe é uma transfusão de energias psíquicas e espirituais, ou seja, a passagem de um para outro 
indivíduo de uma certa quantidade de energia vital (prâna) e espiritual. Há pessoas que têm uma 
capacidade de maior absorção e armazenamento dessas energias, o que as coloca em condições de 
transmitirem esse potencial de energias a outras criaturas que estejam eventualmente delas necessitando. 
 
O fluido vital depende do estado de saúde do médium, ao passo que as energias espirituais dependem do 
seu grau de desenvolvimento moral, e por isso o médium passista deve estar, o mais possível, em 
perfeito estado de equilíbrio orgânico e moral. 
 
 

2.1 FUNDAMENTO DA ATUAÇÃO DOS PASSES 

 
A matéria não passa de “energia condensada”, o que ficou comprovado pela própria desintegração atômica 
conseguida pela ciência moderna, transformando novamente a matéria em energia. Deste modo, o que 
parece substância sólida, absoluta, é um campo dinâmico em contínua evolução, cuja forma é apenas uma 
aparência resultante desse fenômeno admirável do movimento vibratório.