20. Mediunidade de cura e terapêutica dos passes
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Introdução ao estudo das obras de Ramatís: Estudo da mediunidade
É evidente que o corpo humano dos debilitados, quais outros acumuladores de carga mais enfraquecidos,
absorve tanto quanto possível o “quantum” de energia que lhes carreia a terapêutica do passe. Assim que
esse energismo, provindo do socorro mediúnico, penetra na organização perispiritual do enfermo, distribui-
se por todos os espaços interatômicos e eleva-lhe o “tônus vital”, pela dinamização de sua estrutura
eletrobiológica.
Tanto o médium passista quanto o assistido não passam de acumuladores vivos, com
diferenças de carga energética em comum, cujos corpos, reduzidos em sua estrutura e
espaços interatômicos, cabem perfeitamente numa caixa de fósforos!
Ao receber o passe, isto é, um conteúdo potencializado de modo incomum no seu energismo, o homem
absorve diretamente, e em estado de pureza, essa carga de forças vitalizadoras, extraindo delas o
“quantum” de energia de que necessita. O passe mediúnico ou magnético, quando aplicado por médiuns ou
pessoas de fé viva e sadios, transforma-se em veículo de energias benéficas para a contextura atômica do
corpo físico.
2.2 IMPORTÂNCIA DO PASSE PARA O MÉDIUM
O médium de prova é um espírito que, antes de descer à carne, recebe um “impulso” de aceleração
perispiritual mais violento do que o metabolismo do homem comum, a fim de se tornar o intermediário
entre os “vivos” e os “mortos”.
Assim como certos indivíduos, cuja glândula tireóide funciona em ritmo mais apressado, e por isso vivem
todos os fenômenos psíquicos emotivos de sua existência de modo antecipado, o médium é criatura cuja
hipersensibilidade, oriunda da dinâmica acelerada do seu perispírito, o faz sentir com antecedência os
acontecimentos que os demais homens recepcionam de modo natural.
Eis o motivo porque o desenvolvimento mediúnico disciplinado e o serviço caritativo ao próximo, pela
doação constante de fluidos do perispírito, proporcionam certo alívio psíquico ao médium e o harmonizam
com o meio em que habita. Algo semelhante a um acumulador vivo, ele se sobrecarrega de energias do
mundo oculto, e depois necessita descarregá-las num labor metódico e ativo, que o ajude a manter sua
estabilidade psicofísica.