20. Mediunidade de cura e terapêutica dos passes                                                                          

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Introdução ao estudo das obras de Ramatís: Estudo da mediunidade 

Sem dúvida, não se queira obter êxito completo nos primeiros dias de tratamento magnético, pois é o 
próprio organismo do doente que, tornando-se receptivo, deve assimilar as energias doadas pelo passista
 e 
distribuí-las a contento de suas necessidades vitais. Só após algumas semanas de transmissão ininterrupta 
e disciplinada dos fluidos magnéticos energéticos, é que será possível verificar-se o maior ou menor 
aproveitamento do magnetismo que é ofertado pelo passista. 
 
O pouco êxito que se tem observado na maioria desses tratamentos se deve à falta de estoicismo e 
abnegação do passista, necessários para devotar-se mesmo por algumas horas ao enfermo canceroso; 
outras vezes, é este último que logo se impermeabiliza ante as projeções benfeitoras, uma vez que não 
observa o “milagre” da cura nas primeiras insuflações, e perde a confiança na continuidade do trabalho. 
 

 
Não basta ao passista apenas o seu conhecimento e a sua capacidade vital-magnética para 
doar as energias aos mais débeis, mas deve também observar severa exigência do modo de 
vida e da sua alimentação. 
 

  
Na Índia, em alguns casos, os yogues aliviam a carga enfermiça cármica dos seus discípulos aplicando-lhes 
intenso tratamento magnético ou absorvendo-lhes algo do elemental irritado, volatilizando-o do meio astral. 
Alguns médiuns ou passistas curadores, depois de aplicarem os seus passes, revelam-se assediados pelos 
mesmos sintomas que aliviaram dos enfermos, sob o fenômeno da “absorvência magnética”. 
 
O passe magnético, e mesmo o proverbial passe espírita, quando provindo de criaturas de boa saúde e 
elevada moral, constituem-se em excelentes potenciais, transferindo ótimas energias magnéticas aos 
enfermos e minorando-lhes as dores, no caso de câncer. Há casos em que alguns cancerosos chegam a 
dispensar a morfina e desencarnam tranqüilos, apenas porque foram submetidos a um tratamento longo e 
intensivo de passes curativos, aplicados por médiuns ou passistas magnéticos de alto critério espiritual. 
 
 

2.8 AÇÃO E NATUREZA TERAPÊUTICA DOS PASSES MAGNÉTICOS SOBRE O CANCÊR 

 
O homem não é um ser dividido por compartimentos estanques e com a possibilidade de serem eles 
avaliados isoladamente do todo psicofísico. Na verdade, ele é centelha imortal, é consciência e memória já 
acumuladas no tempo e no espaço, que age através de vários veículos ocultos no mundo invisível, a vibrar 
nos seus planos correspondentes, para só depois situar-se na cápsula de carne, que é o corpo físico.  
Em conseqüência, como o homem é composto da essência da vida cósmica e também se liga a todas as 
manifestações de vida no universo, deve-se considerar que qualquer de suas perturbações íntimas 
também há de se refletir no seu todo-indivíduo

 
A matéria, como energia condensada, é força disciplinada pela coesão cósmica e submetida às leis que 
regulam as polarizações e o intercâmbio recíproco de nutrição energética. O homem, como um organismo 
eletrobiológico, também obedece a uma polaridade, que se equilibra pelas cargas negativas e positivas, 
para atuar em perfeita sincronia como os movimentos cardíacos e da respiração.Deste modo, as lesões que 
se processam no seu corpo físico, quer sejam tumorações cancerosas ou distúrbio leucêmico ocorrido na 
intimidade da medula óssea, na verdade devem a sua origem ao elemental criador alterado pela 
desarmonia dinâmica dessas correntes eletromagnéticas
, que descompensam o potencial de sua 
sustentação celular. 
 
Assim, no tratamento do câncer, o passista magnético deve, em primeiro lugar, cuidar de restabelecer o 
equilíbrio compensador do fluxo dinâmico das correntes negativas e positivas no todo indivíduo

operando ao longo do sistema nervoso; só depois que conseguir uma ação eficiente do magnetismo 
circulando em todo o organismo do doente, é que deverá concentrar as cotas de energia magnéticas 
necessárias às zonas ou órgãos enfermos. Essa transfusão de energias magnéticas, de um pólo positivo 
para outro negativo, termina por auxiliar extraordinariamente o corpo físico a empreender as correções 
orgânicas para o seu restabelecimento. 
 
Não resta dúvida de que o corpo humano é um absorvente espontâneo de energias boas ou más; ele tanto 
pode se tornar uma esponja ávida por embeber-se de forças superiores que o renovam e o ativam, como 
também se transforma no mata-borrão absorvente dos venenos deletérios, desde que o espírito se sintonize 
com as correntes baixas do mundo astral inferior.