3. O Plano da Criação Divina                                                                                                                        

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Introdução ao estudo das obras de Ramatís 

 

 
4.2 O TRABALHO DO SEGUNDO ASPECTO DO LOGOS 
  
Quando os sete planos cósmicos, com seus sete subplanos estão formados, após Fohat eletrificar essa 
matéria, e os átomos se combinarem em moléculas, começa o trabalho do Segundo Aspecto do Logos, a 
Segunda Emanação como Vida-Forma, através da energia conhecida como Prâna, energia ou fluido vital. 
 
Através do Prâna, a Vida do Segundo Logos anima todos os planos e subplanos cósmicos, fazendo com 
que toda a matéria que os constitui se torne apta para construir formas, a fim de abrigar a maravilhosa 
qualidade chamada Vida
 
Essa Vida do Segundo Aspecto do Logos modela a matéria dos diferentes planos, nas mais variadas 
formas, e cada forma persiste (sobrexiste), tem duração, enquanto essa Vida Divina, a Segunda Emanação, 
mantiver nela a matéria. 
 
Surge, então pela primeira vez nesse Universo, o fenômeno do aparecimento e do desaparecimento, 
porquanto uma forma nasce em razão da Vida do Segundo Logos ter um plano evolutivo para realizar por 
Seu intermédio. 
 
A forma de vida cresce quando esse plano prossegue até um determinado limite, e entra em decadência 
quando o Segundo Aspecto do Logos vai retirando Sua Vida da forma, para finalmente morrer ou 
desaparecer quando a Vida do Segundo Logos se retirar da forma a que animava, para ir constituir ou 
construir uma nova forma, mais apta para evoluir em novas experiências e novas adaptações. 
 
Essa Segunda Emanação, através de Prâna (Vida – Forma), recebe diferentes nomes nas diversas fases 
de sua “descida” à matéria: 
 

 Em conjunto, denomina-se Essência Monádica, principalmente quando está envolta unicamente 

em matéria atômica dos diferentes planos. 

 

 Quando anima matéria não atômica (já combinada em moléculas), denomina-se Essência 

Elemental, nome dado pelos ocultistas medievais, que o atribuíram à matéria constitutiva dos 
corpos dos Espíritos da Natureza, que por eles eram chamados de Elementais. 

 

 

Quando a Essência Elemental anima os três subplanos superiores do Plano Mental, denomina-se 
Primeiro Reino Elemental Mental Abstrato

 

 

Depois de se desenvolver ao longo de um enorme período de tempo (uma “Cadeia de Evolução”), 
passa a animar os quatro subplanos inferiores do Plano Mental, sendo então chamada Segundo 
Reino Elemental Mental Concreto
; neste grau, a Essência é também conhecida como “Essência 
Elemental Mental”. 

 

 Na etapa seguinte, passa a animar o Plano Astral, quando fica conhecida como Terceiro Reino 

Elemental Astral

 
Esses três Reinos Elementais, em várias manifestações de diferentes formas de vida, juntamente com os 
reinos mineral, vegetal e animal, se constituem nos Reinos da Natureza. Tanto a Essência Elemental 
Mental, como a Astral, estão ligadas intimamente aos corpos ou veículos de consciência do homem, e 
logicamente à sua evolução. 
 
A Essência Elemental se encontra no arco descendente, impropriamente conhecido como “involução”, pois 
seu progresso evolutivo consiste em “descer” às formas de matéria mais densas, para aprender a se 
expressar por intermédio delas. Para o Homem, a evolução se verifica no sentido oposto, ou seja, depois de 
haver se aprofundado na matéria mais densa, começa a elevar-se na direção do Grande Fonte da qual 
proveio. 
Dessa forma, lenta e gradualmente, essa corrente de Vida flui através dos diferentes planos, permanecendo 
em cada um deles um período de tempo correspondente a um intervalo que dura muitos milhões de anos 
terrestres (uma Cadeia de Evolução).