1. Ramatís e sua obra
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Foi então um iniciado nos conhecimentos ocultos da Aumbandhã, a Lei Maior Divina, Sabedoria Secreta ou
Conhecimento Integral, sistema religioso-filosófico-científico setenário esotérico, cultuado nos Templos da
Luz atlantes, trazido de outras constelações do infinito cósmico para contribuir com a evolução da
humanidade terrena e que embasou as filosofias espiritualistas posteriormente formadas, principalmente as
filosofias herméticas.
No século XIV a.C, no antigo Egito, Ramatís foi o grão-sacerdote Merí Rá, no reinado do faraó Amenhotep
IV (1372 a.C – 1354 a.C), promotor de uma grande reforma religiosa, substituindo as antigas divindades do
panteão egípcio pelo culto monoteísta a Aton, o disco solar, tendo mudado seu próprio nome para
Akhenaton.
Nessa ocasião, Merí Rá teve a oportunidade de salvar da execução sumária um modesto aguadeiro, que,
inadvertidamente, respingou água nas sandálias de uma dama da nobreza egípcia, assumindo para si a sua
tutela perante o faraó, e que, mais tarde, reencarnou na figura de seu médium Hercílio Maes.
Posteriormente, em nova passagem pelo Egito, Ramatís teve outro encontro encarnatório com Kardec, que
foi então o sacerdote Amenófis, médico e estudioso do “Livro dos Mortos” e dos fenômenos do Além, ao
tempo do faraó Merneftá (1225 a.C. – 1215 a.C), filho de Ramsés II.
Segundo o mestre Hilarion de Monte Nebo, e outros sublimes mensageiros espirituais, Ramatís ainda viveu
anteriormente na figura de Essen, filho de Moisés e fundador da Fraternidade Essênia, fiel seguidora dos
ensinamentos Kobdas; mais tarde, viveu na Hebréia sob a roupagem de Nathan, o grande conselheiro de
Salomão.
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Introdução ao estudo das obras de Ramatís