3. O Plano da Criação Divina                                                                                                                        

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Introdução ao estudo das obras de Ramatís 

 

A morada das Mônadas é o Plano Anupádico ou Monádico (Paranivânico), embora as raízes de sua vida 
estejam no Plano Ádico ou Divino (Mahaparanirvânico), pois são originárias do Primeiro Aspecto do Logos. 
No Plano Anupádico, a Mônada é onipresente e onisciente, porém é inconsciente nos demais planos e, 
através de sua involução até a matéria, chegará a ser onisciente e onipresente em todos os planos 
cósmicos, para que, no final de sua evolução, no decurso de idades sem conta, se torne um Logos Criador, 
produzindo de si mesma universos futuros.  
 
 

AS TRÊS EMANAÇÕES DO LOGOS (MANIFESTAÇÃO DIVINA NO COSMO) 

1º aspecto do Logos 

 

2º aspecto do Logos 

VIDA - FORMA 

3º aspecto do Logos 

FORÇA - MATÉRIA 

3ª Emanação: 

2ª Emanação: PRÂNA 1ª 

Emanação: 

FOHAT 

PRINCÍPIO ESPIRITUAL OU 

PRINCÍPIO INTELIGENTE 

PRINCÍPIO VITAL 

PRINCÍPIO MATERIAL 

 

 

5. AS HIERARQUIAS ESPIRITUAIS, OS ENGENHEIROS SIDERAIS E O SEU PAPEL 

NO PLANO DA CRIAÇÃO 

 
A consciência espiritual de Deus é o único Comando, controle e fundamento do Universo! As galáxias, 
constelações e sistemas planetários e os diversos reinos da Natureza, que constituem os orbes físicos, são 
manifestações ou materializações deste Psiquismo Cósmico em sua descida vibratória criativa.  
 
Nesse processo, Ele pode dispor de tantos centros de governo psíquico, no macro ou no microcosmo, 
conforme sejam as características criadoras exigidas nos campos, sistemas ou quaisquer unidades de Vida.  
 
Em verdade, Deus serve-se dos seus próprios filhos para exercer esse governo disciplinado e criativo 
universal, uma vez que eles são potencialmente o próprio Cosmo em miniatura. 
 

 

Os Espíritos são uma das Potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para                     

a execução de seus desígnios providenciais (a Providência Divina) em todos os níveis siderais. 

 

 
Toda a obra Divina só é concretizada graças à infinita e imensurável hierarquia espiritual de elevada estirpe, 
poder e sabedoria, que cria, disciplina e aperfeiçoa os mundos em cada  “Grande Plano”  ou  “Manvantara”  
da Criação, com seu limite extremo superior situado na própria Consciência Espiritual de Deus e o extremo 
inferior na consciência do próprio homem. 
 

 

Deus, a Mente Criadora, faz cumprir a sua Vontade através de seus prepostos, mantendo o Cosmo           

em incessante atividade criadora, obra só concretizada graças à hierarquia de construtores, que se          

inicia nos espíritos arcangélicos e decresce até se findar no próprio homem limitado no mundo.  

 

 
Esse é o motivo porque a história religiosa iniciática e esotérica do mundo terreno sempre admitiu a imagem 
de Deus cercado de uma corte refulgente de entidades de aparência luminosa, a cumprir-lhe a vontade 
augusta e única. Para a tradição católica, por exemplo, há O Senhor, sentado no “Trono Divino”, rodeado 
dos seus Anjos; já as religiões orientais conhecem esses seres radiantes por  “Devas”. Os povos orientais 
antigos e os primitivos celtas mostravam-se familiarizados com a idéia da existência de  “deuses”  que 
rodeavam o  “Trono do Senhor”,  incumbidos das criações e providências mais avançadas e complexas do 
Universo. Em face de sua aparência harmoniosa e muitíssimo refulgente, que ressalta desses  “deuses”  
tradicionais, reconhecíveis por exímios clarividentes, eles são conhecidos pela denominação de  “DEVAS”,  
que em Sânscrito significa  “seres brilhantes”.