3. O Plano da Criação Divina                                                                                                                        

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Os Devas operam na Criação como prepostos de Deus, e são espíritos que se burilaram nas lutas 
reencarnatórias, habitando e se aperfeiçoando nas diversas moradas do Pai. Os “Devas Maiores”  
correspondem aos Arcanjos da tradição religiosa ocidental, e os  “Devas Menores” equivalem aos Anjos. 
 
O Arcanjo ou Deva Maior, projeta, cria, coordena e ratifica toda a atividade criadora e progressiva, por 
exemplo, de toda uma constelação, enquanto os Anjos ou Devas Menores, sustentam cada orbe dentro do 
esquema Arcangélico.  Em conseqüência, a ação angélica pode ser mais íntima e sutil, ou mais periférica e 
indireta, tanto quanto for a natureza e o aprimoramento de cada reino ou espécie onde ela atua. 
 
As galáxias, constelações, os sistemas planetários, orbes e satélites são núcleos de vida psíquica que 
transitam pelo Cosmo sob o comando de entidades siderais arcangélicas e angélicas que lhes penetram a 
intimidade física com seu sublime psiquismo. 
 

 

As auras dos espíritos angélicos e arcangélicos extravasam além dos  

sistemas siderais  (galáxias, constelações, etc.) a que dão forma. 

 

 
Na sua incessante “descida vibratória”, o Psiquismo Cósmico, que atua e interpenetra todo o Universo, 
possui as suas  “subestações”  de transformadores psíquicos, em ordem decrescente e conforme as 
necessidades dos departamentos da vida  “psicofísica”. 
 

 

 
As indescritíveis consciências arcangélicas e angélicas, que lembram fabulosos transformadores vivos e 
receptivos à elevada voltagem divina do Criador, passam dessa forma, a ser doadores de energia sideral 
mais reduzida e adaptada às consciências menos capacitadas. O Psiquismo Cósmico, nessa transformação 
de voltagem sideral, e sem qualquer alteração em sua Unidade Eterna, atinge, dessa forma, todos os 
núcleos de consciência e de vida. 
 

                                                                                                                                                                            

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Introdução ao estudo das obras de Ramatís